Francisca de Almeida Valença

Outros atributos/eventos:

• Grafias do nome: Francisca d'Almeida Valença

Notas:

Nascimento:
Pesqueira, PE, Livro de Nascimentos 001, 1889-1898, 160v a 161, 011, FamilySearch imagem 0165.
Francisca d'Almeida Valença, nascida no lugar Mulungu deste Distrito a sete de Abril de 1896, filha legítima de Francisco Claudino d'Almeida Valença e de sua mulher Dona Maria Aurora Fonseca de Medeiros. Avós paternos Claudino d'Almeida Valença e Dona Cordolina d'Almeida Valença. Avós maternos Ricardo Fonceca de Medeiros e Dona Candida Fonseca de Medeiros. Declarante o pai, aos treze de Abril de 1896, na cidade de Pesqueira. Francisco Claudino d'Almeida Valença.

Outros atributos/eventos:

• Grafias do nome: Francisco, Francisco de Almeida Valença, Francisco Claudino de Almeida, Francisco Claudino d'Almeida Valença, Francisco Claudino de Almeida Valença.

Notas:

Batismo:
São Bento do Una, PE, Senhor Bom Jesus dos Aflitos, Livro de Batismos 001, 1853-1863, 222v, FamilySearch filme 004116394, imagem 0000.
https://www.familysearch.org/search/film/004116394?cat=988658

A vinte e oito de Janeiro de 1861, na Matriz, o Reverendo Coadjutor José de Lima e Silva batizou Francisco, de dois meses, branco, filho legítimo de Claudino d'Almeida Valença e Cordolina de Hollanda Valença. Padrinhos José Pedro d'Olanda Valença e Silvana de Jesus Valença.

Francisco casado Maria Aurora Fonseca de Medeiros em 9 Fev 1882 em Igreja de Santa Águeda, Pesqueira, PE. Maria (Filha de Professor Ricardo Fonseca de Medeiros e Cândida Alexandrina Cordeiro da Fonseca) nasceu cerca de 1861; morreu em 19 Jun 1936 em Vila de Sanharó, Pesqueira, Sanharó, PE. [Ficha familiar] [Diagrama familiar]

Outros atributos/eventos:

• Grafias do nome: Maria Aurora Valença, Maria Aurora de Medeiros Valença, Maria Aurora de Medeiros, Maria Aurora Fonseca de Medeiros.

Notas:

Falecimento:
Sanharó, PE, Livro de Óbitos 003, 1935-1938, 011, 931, FamilySearch imagem 0017.
Aos dezenove dias de Junho [de 1936], nesta Vila, à primeira hora, faleceu Maria Aurora de Medeiros, de 75 anos, filha de Ricardo Fonseca de Medeiros e Candida Cordeiro Fonseca. Francisco Valença Motta.

Notas:

Casamento:
Pesqueira, PE, Santa Águeda, Livro de Casamentos 001, 1871-1893, 073 a 073v, FamilySearch imagens 0080 e 0081.
A nove de Fevereiro de 1882, na presença do Vigário Domingos Leopoldino da Costa Espinosa, Francisco Claudino d'Almeida Valença, filho legítimo de Claudino d'Almeida Valença e Claudina d'Almeida Valença [sic] [???], casou-se com Maria Aurora de Medeiros, filha legítima de Ricardo da Fonceca de Medeiros e Candida Alexandrina de Medeiros. Testemunhas Francisco Cypriano Cordeiro da Fonceca e Antonio Cordeiro da Fonceca.

Outros atributos/eventos:

• Grafias do nome: Claudino Muniz d'Almeida, Claudino Muniz de Almeida, Claudino Muniz Valença, Claudino d'Almeida Vallença, Claudino d'Almeida Valença, Claudino de Almeida Vallença, Claudino de Almeida Valença, Claudino Munis de Almeida Vallença.

Claudino casado Cordulina Herculana de Holanda em 26 Nov 1859 em Fazenda Riacho Fundo, Cimbres, Pesqueira, PE. Cordulina nasceu cerca de 1842; morreu em 13 Abr 1924 em Velha Ana, São Bento do Una, PE; foi enterrado em Cemitério de São Bento do Una, PE. [Ficha familiar] [Diagrama familiar]

Outros atributos/eventos:

• Grafias do nome: Cordulina de Almeida, Cordolina d'Almeida Vallença, Cordolina d'Almeida Valença, Cordolina de Almeida Valença, Cordulina de Almeida Valença, Cordulina Valença, Cordulina Herculana Valença, Cordolina d'Hollanda Valença, Cordolina de Hollanda Valença, Cordolina de Olanda Vallença, Cordolina de Olanda Valença, Cordolina de Holanda Valença, Cordulina d'Olanda Vallença, Cordulina de Hollanda Valença.

Notas:

Falecimento:
São Bento do Una, PE, Livro de Óbitos 007, 1922-1931, 021v, 008, FamilySearch imagem 0026.
A treze de Abril de 1924, no lugar Velha Anna deste distrito, faleceu, de cancro [?] uterino, Cordolina de Hollanda Valença, de 82 anos, natural deste Estado, residente neste distrito, viúva de Claudino de Almeida Valença. Não deixou testamento. Deixou nove filhos maiores: Francisco, Tito, Odilon, Antonio, Eneas, Hermina, Otilia, Clotildes e Zulmira. Foi sepultada no cemitério desta cidade. Declarante Odilom Claudino de Almeida, a quatorze de Abril de 1924, no cartório da cidade de São Bento, PE. Odilom Claudino de Almeida.

Notas:

Casamento:
Pesqueira, PE, Cimbres, Nossa Senhora das Montanhas, Livro de Casamentos 003, 1852-1882, 085v a 086, FamilySearch imagem 0092.
A vinte e seis de Novembro de 1859, em Oratório privado na Fazenda Riacho Fundo, na presença do Reverendo Padre Jozé Rodrigues Valença, Claudino Muniz Valença casou-se com Cordolina de Holanda Valença. Testemunhas Galdino Rodrigues da Silva Valença e Jozé Vicente d'Almeida Valença.

Outros atributos/eventos:

• Grafias do nome: Ricardo da Fonceca de Medeiros, Ricardo Fonceca de Medeiros, Ricardo Fonseca de Medeiros.
• Profissão: Professor

Notas:

Barros Correia, Abílio César de - Relato Familiar, transcrição de Amaury de Barros Correia, páginas 4 a 5.

Manoel Vicente, morador em Lagoa dos Cavalos - Alagoinha – Pesqueira - era outro freguês de Dona Clara e muito amigo da família, tanto que em 1850 indo a Recife encontrou Ricardo Fonseca de Medeiros, meu avô, e filho de Clara, um pouco enfraquecido pelos estudos, convidou-o vir passar as férias na Fazenda, o que foi aceito; a estrada passava por Cacimbão onde morava José Cordeiro da Fonseca - Cazuza - primo de Ricardo, que se opôs a que o rapaz passasse dali, onde ficou entre a parentela.

O meio era muito atrasado, somente os mais antigos sabiam ler; meninas, rapazes e moças, não conheciam o ABC, Ricardo foi induzido a abrir uma escola que tinha enorme frequência. Todos os filhos e filhas da viúva de Francisco Cordeiro da Fonseca, com pouco tempo liam e escreviam, somente Candida que tinha dezessete anos e aos primeiros olhares de Ricardo enamorou-se do rapaz, não quiz aprender outra matéria; em 1851 casavam-se Ricardo e Candida.

Por esse tempo pôs o governo da Província em concurso a cadeira de professor de Quipapá, Ricardo foi a Recife, inscreveu-se no concurso, sendo classificado em primeiro lugar, escreveu para a mulher que tinha ficado na casa da mãe em Cacimbão, para que mandasse condução para voltar, indo um escravo de confiança num cavalo com cangalha e outro com sela; já eram decorridos uns quatro meses que Ricardo tinha ido para Recife e chegando a condução, dois dias depois, partiu de Recife, pouco depois de meia-noite, estava ansioso para chegar em casa, fazendo uma viagem puxada.

Contava ele que querendo conhecer o Coronel Pedro Paes, que tantos benefícios havia feito à família de sua mulher por ocasião e antes mesmo do assassinato do pai, passou por Tacaité onde chegou às quatro horas de tarde, jantou com o Coronel, mandou dar milho ao cavalo e preparou-se já às seis horas da tarde para prosseguir a viagem; o Coronel insistiu para que dormisse e fosse no outro dia, chegando mesmo a dizer que era uma imprudência viajar àquela hora em animais já puxados, a que Ricardo não se convenceu e seguiu; o escravo com a carga de malas dormiu em Tacaité de onde sairia pela madrugada.

Ao passar Ricardo no lugar Lagoa da Picada, às dez horas da noite, da margem esquerda do caminho saltaram dois indivíduos que pegando nas rédeas do freio do cavalo, para reconhecerem o viajante, Ricardo em voz alta tirou o chapéu e disse: boa noite meus senhores! ao que um que estava mais afastado dos outros disse: deixe passar; Ricardo chegou assombrado em Cacimbão, às duas horas da manhã. No outro dia com a chegada do escravo este contara que quando estava pela madrugada se preparando para viajar, chegavam quatro homens trazendo atravessado num cavalo na cangalha um homem morto a tiros de bacamarte.

Barros Correia, Abílio César de - Relato Familiar, transcrição de Amaury de Barros Correia, páginas 5 a 6.

Ricardo Fonseca de Medeiros foi professor em Quipapá, Jurema, Panelas, e Altinho de onde foi removido para Santo Amaro das Salinas em Recife, em 1881.

Do seu casamento teve muitos filhos, sendo o primeiro Ana, nascida em 26 de setembro de 1852 e casada em fevereiro de 1875 com Inacio Paes de Barros Correia, em Altinho, quando o pai era professor; são os meus pais.

Segundo Ricardo, que faleceu aos dezessete anos de pneumonia em Jurema.

Manoel Yoyô, meu padrinho, que foi professor em Queimadas de Jurema, São Benedito, Alagoinha e Pesqueira onde faleceu, casado com Carlota Arco-Verde, deixou um filho e quatro filhas, entre estas Marilita, funcionária da Escola Normal Pinto Júnior em Recife.

José Candido, funcionário dos correios, casado com uma filha do professor Martiniano de Sousa, morreu tuberculoso, deixou um filho, o Doutor José Medeiros, residente no Rio de Janeiro.

Rita, casou-se em Panelas com um primo filho do Coronel José dos Santos, de quem se separou logo acompanhando o pai para Recife, estudou, foi professora em Caruaru e Recife, onde se jubilou e ainda vive.

Francisco, que foi professor em Cajá da Vitoria, Caruaru e Várzea em Recife, era casado com Clodomira, filha do Major Miguel dos Anjos dos Prazeres, faleceu tuberculoso em casa de meus pais aqui em Belo Jardim, em 1903, deixou dois filhos, Mozart e Moacyr de Medeiros - formado em Odontologia e Bacharel em direito, o meu melhor amigo de todos os primos.

Maria, casada fugida com Francisco Claudino Valença, teve muitos filhos e filhas, entre as filhas Maria casada com Joaquim Mota, Rita, casada com Antonino Gonzaga de Araujo que foi prefeito em Belo Jardim, os filhos homens, Antonio, José e Ricardo.

João, que por concurso foi professor em Pesqueira e faleceu como Lente de português da Escola Normal do Recife, deixou seis filhos, entre esses o Doutor Abaeté de Medeiros, médico psiquiatra em Recife, o Doutor Catéte, Jurandir e ....

Augusto, que cursava o segundo ano de Direito quando faleceu tuberculoso em Cayana em casa de meus pais.

Antonio, que faleceu em casa de meus pais também tuberculoso, em Alto-Limpo, quando ia para Salgueiro como Juiz de Direito, morreu solteiro.

Tereza, estudou e fez alguns preparatórios com o fim de formar-se, o que não conseguiu, vive em Recife com a irmã Rita, mora na Rua Oiriquiti, Recife.

Alfredo, médico, homem de caráter, foi Diretor de Higiene em 1918, casou-se com Marieta Baltar, tiveram quatro filhos, Arnaldo, Umberto, Aluiso e Celia, Umberto é formado em engenharia, pouco tempo após o falecimento da mulher, falecia Alfredo em 1933.

Altinho, PE, Nossa Senhora do Ó, Livro de Batismos 011, 1872-1881, 028, FamilySearch filme 005412580, imagem 1026.
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QSQ-G9MX-79WQ?i=1025&cat=1046344
Aos cinco de Abril de 1875, na Matriz, o Professor Ricardo Fonseca de Medeiros e Dona Candida Alexandrina de Medeiros foram padrinhos de batismo de Manoel, branco, filho legítimo de Jose Francisco de Azevedo e Joaquina Maria de Jesus.

Altinho, PE, Nossa Senhora do Ó, Livro de Batismos 011, 1872-1881, 043, FamilySearch filme 005412580, imagem 1044.
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QSQ-G9MX-714?i=1043&cat=1046344
Aos vinte e três de Dezembro de 1875, na Matriz, Ricardo Fonseca de Medeiros e Candida Alexandrina de Medeiros foram padrinhos de batismo de Candida, filha legítima de Manoel Satyro de Barros e Urçula Maria da Conceição.

Altinho, PE, Nossa Senhora do Ó, Livro de Batismos 011, 1872-1881, 067v, FamilySearch filme 005412580, imagem 1072.
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QS7-89MX-7RZ?i=1071&cat=1046344
Aos quatro de Junho de 1876, na Matriz, Ricardo Fonseca de Medeiros e Candida Alexandrina de Medeiros foram padrinhos de batismo de Maria, filha legítima de Antonio Jorge de Freitas e Thereza Rodrigues.

Altinho, PE, Nossa Senhora do Ó, Livro de Batismos 011, 1872-1881, 069v, FamilySearch filme 005412580, imagem 1075.
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QS7-89MX-7PR?i=1074&cat=1046344
Aos vinte e três de Julho de 1876, na Matriz, Ricardo Fonseca de Medeiros e Maria Aurora de Medeiros foram padrinhos de batismo de Josepha, filha legítima do finado Francisco de Couto Pacheco e Henriqueta Maria do Espirito Santo.

Altinho, PE, Nossa Senhora do Ó, Livro de Batismos 011, 1872-1881, 080v, FamilySearch filme 005412580, imagem 1091.
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QS7-89MX-7K9?i=1090&cat=1046344
Aos trinta de Setembro de 1876, na Matriz, Ricardo Fonseca de Medeiros e Dona Maria Aurora de Medeiros foram padrinhos de batismo de Manoel, branco, filho legítimo de Francisco José de Oliveira Quintão e Joaquina Jezuina de Oliveira Souza.

Ricardo casado Cândida Alexandrina Cordeiro da Fonseca em 1 Nov 1851 em Igreja de Nossa Senhora das Montanhas, Cimbres, Pesqueira, PE. Cândida (Filha de Francisco Cordeiro da Fonseca e Ana Joaquina Cordeiro) nasceu cerca de 5 Set 1833 em Freguesia de São José do Brejo da Madre de Deus, Brejo da Madre de Deus, PE; foi batizado em 5 Fev 1834 em Igreja de São José, Brejo da Madre de Deus, PE; morreu em antes de 23 Nov 1905. [Ficha familiar] [Diagrama familiar]

Outros atributos/eventos:

• Grafias do nome: Candida, Candida Maria de Medeiros, Candida Fonseca de Medeiros, Candida Alixandrina de Medeiros, Candida Alexandrina de Medeiros, Candida Cordeiro de Medeiros, Candida Alexandrina Cordeiro de Medeiros, Candida Alexandrina, Candida Alexandrina Cordeiro, Candida Cordeiro Fonseca, Cândida Alexandrina Cordeiro da Fonseca.

Notas:

Batismo:
Brejo da Madre de Deus, PE, São José, Livro de Batismos 006, 1832-1836, 030v, FamilySearch imagem 0033.
Aos cinco de Fevereiro de 1834, na Matriz de São José, Candida, de cinco meses, filha de Francisco Cordeiro d'Afonceca e Anna Joaquina Cordeiro. Padrinhos Antonio Cordeiro da Trindade por procuração, que apresentou Jose Cordeiro d'Afonceca Munis Falcão e Antonia Cordeiro dos Santos.

Notas:

Casamento:
Pesqueira, PE, Cimbres, Nossa Senhora das Montanhas, Livro de Casamentos 002, 1843-1852, 116, FamilySearch imagem 0123.
A primeiro de Novembro de 1851, Ricardo Fonseca de Medeiros e Candida Alexandrina Cordeiro, brancos, moradores no Cacimbão desta freguesia. Testemunhas José Cordeiro da Fonseca e Francisco Cordeiro de Farias.

Pesqueira, PE, Cimbres, Freguesia de Nossa Senhora das Montanhas da Vila de Cimbres, Livro de Casamentos primeiro [???], folhas 116, conforme certidão de casamento de doze de Agosto de 1853, a qual consta na página 064 dos autos do inventário de Manoel Fonseca de Medeiros, FamilySearch Filme 004312841, imagem 0222.
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-65P3-JCZ?i=221&cat=2058231
A primeiro de Novembro de 1851, Ricardo Fonseca de Medeiros e Candida Alexandrina Cordeiro, brancos, moradores no Cacimbão desta freguesia. Testemunhas José Cordeiro da Fonseca e Francisco Cordeiro de Faria.

Outros atributos/eventos:

• Grafias do nome: Manoel, Manoel de Medeiros, Manoel da Fonceca de Medeiros, Manoel da Fonseca Medeiros, Manoel Fonceca de Medeiros, Manoel Fonseca de Medeiros.
• Inventário: 30 Mai 1842, Cidade do Recife, Recife, PE

Notas:

Barros Correia, Abílio César de - Relato Familiar, transcrição de Amaury de Barros Correia, páginas 3 a 4.

No ano de 1850 meu avô Ricardo Fonseca de Medeiros tinha 18 anos, morava em Recife, de onde era natural, filho de Manoel Fonseca de Medeiros, um português que era capitão de navio, homem talvez de mais de quarenta anos, asmático, um verdadeiro alérgico e que tinha uma irmã solteira por nome Barbara, a quem foi confiada por um frade franciscano nas vésperas da morte, uma menina por nome Clara Zeferina Cesar, (conta-se que essa menina era sobrinha do frade), para que Dona Barbara a criasse e educasse, para isso o frade entregou a Dona Barbara certa importância em dinheiro, supõe-se mais de cinquenta contos de réis em prata e ouro. Dona Barbara, senhora religiosa, de quem o frade conhecia os predicados, cumpriu à risca a incumbência. Estando a menina mocinha e Dona Barbara já velha, receando morrer a qualquer momento, induziu o irmão que era capitão de navio a casar-se com a mocinha que era dona de avultada fortuna para a época, o que aconteceu.

Manoel Fonseca de Medeiros, que era irmão da mãe de Francisco Cordeiro da Fonseca (assassinado na Raiz em 1848) e que foi sogro de Ricardo Fonseca de Medeiros, casou-se já velho e doente com Clara Zeferina Cesar, desse casamento teve dois filhos e duas filhas, o primeiro Ricardo; o segundo Manoel, que foi casado em Recife com uma francesa (Maria Amélia Gadault) e foram os avós do Doutor Amaury de Medeiros; Ana, que foi casada com Manoel dos Santos, avós de Euclides Santos que mora em Quipapá e de Epaminondas Santos, que foi comerciante em Rio Branco (Arcoverde); Francisca, que foi casada com o Coronel José dos Santos, de Panelas, pais de Augusto Santos, que foi meu concunhado.

Manoel Fonseca, marido de Clara, era doente e tinha ataques de epiléticos; conta-se que num desses ataques, tido como morto, foi sepultado em uma cova muito funda numa das igrejas de Recife; para deixar o cadáver na cova, descia-se por uma escada e em cima cobria-se com uma laje pesada; após um ano da norte de Manoel, indo-se abrir a cova para sepultar outro, encontraram os ossos no ultimo degrau da escada, pelo que calculam que ele tornando do ataque, subiu a escada, porém não pode remover a laje e morresse de verdade. Clara casou-se alguns anos depois com o imediato do navio, Carlos Leocadio Vieira, de quem ainda teve diversos filhos, entre eles meu sogro Agostinho Leocadio Vieira.

De: Leonor Medeiros
Date: ter, 9 de abr de 2019 às 12:56
Subject: Comentários (Manoel Fonseca de Medeiros)
To:

Comentários (Manoel Fonseca de Medeiros): Manoel Fonseca de Medeiros era filho do português MANOEL FONSECA DE MEDEIROS (1) e CLARA ZEFERINA CESAR. Eram filhos desse casal:

Ricardo Fonseca de Medeiros, o mais velho, casou-se em 1851 com Cândida Alexandrina Fonseca de Medeiros. Pais de Maria Aurora Fonseca de Medeiros, casada com Francisco Claudino de Almeida Valença (meus bisavós).

Manoel Fonseca de Medeiros (2), casado com Maria Amélia Gadault

Ana Fonseca de Medeiros, casada com Manoel dos Santos

Francisca Fonseca de Medeiros, casada com o Coronel José dos Santos (2), que era de Panelas/PE. Era irmão do Manoel dos Santos, citado anteriormente. Filhos do português José dos Santos (1).

Clara Zeferina ficou viúva e voltou a se casar com Carlos Leocádio Vieira.

Nota: Ricardo Fonseca de Medeiros (1) teve vários filhos, entre os quais Ricardo (2) que faleceu aos 17 anos, e Manoel (3), chamado de Yoyô, professor, casado com Carlota Arcoverde.

A história da família MEDEIROS, em Pernambuco, segue.

Gostaria de ter acesso ao autor dessa página dos MEDEIROS (Manoel Fonseca de Medeiros/Bianor/Amaury/Coaracy).

Em tempo, há um terceiro filho de Bianor: Caramuru de Medeiros, que acredito tenha sido médico no RJ, pois há uma referência a um CARAMURU DE MEDEIROS no Almanak Laemmert de 1930 - link http://memoria.bn.br/DocReader/Hotpage/HotpageBN.aspx?bib=313394&pagfis=104416&url=http://memoria.bn.br/docreader#

Leonor Medeiros
mlmedeiros@gmail.com

Batismo:
Relva, Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal, Nossa Senhora das Neves, Livro de Batismos 008, 1760-1770, 086v, imagem 0089.
Manoel, filho legítimo de João da Fonceca e de sua mulher Antonia de Almeyda, naturais da freguesia de Nossa Senhora das Neves do Lugar da Relva. Padrinho Francisco Tavares Benavides, morador em Rosto de Cão.

Inventário:
Inventário de Manoel da Fonseca de Medeiros, FamilySearch filme 004312841, imagens 0123 a 0236.
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-65P3-J7C?i=123&cat=2058231

1842 - Juízo de Órfãos. Inventário de Manoel da Fonseca de Medeiros. Inventariante sua mulher Clara Zeferina Cesar.

Juramento da inventariante, imagem 0125
Relação dos filhos herdeiros, 0126
Requerimento da viúva para iniciar inventário, 0127
Conta das custas, 0128
Descrição e avaliação dos bens, 0131 a 0137
Avaliação da casa de sobrado de um andar, 0138 e 0139
Requerimento da viúva para nomear tutor dos filhos, 0140



Inventário de Manoel da Fonseca de Medeiros, FamilySearch filme 004312841, 001 a 002, imagens 0124 a 0125.

https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-65P3-J7C?i=123&cat=2058231

Juízo de Órfãos. Inventário dos bens que ficaram por falecimento de Manoel da Fonseca de Medeiros, casado que foi com Clara Zeferina Cesar, morador que foi nesta Cidade do Recife. Inventariante a dita Clara Zeferina Cesar.

Aos trinta de Maio de 1842, na Cidade do Recife, perante o Juiz de Órfãos, a Inventariante Clara Zeferina Cesar, após prestar juramento, declarou que o referido seu marido havia falecido a dez de Janeiro do presente ano sem que fizesse testamento, deixando os filhos e herdeiros seguintes.

Meeira a dita sua mulher Clara Zeferina Cesar

Manoel da Fonceca de Medeiros, 15 anos
Anna Joaquina Cesar, 13 anos
Ricardo da Fonceca de Medeiros, 10 anos
João Baptista da Fonceca, 8 anos
Francisca Romana Cesar, 6 anos de idade

Inventário de Manoel da Fonseca de Medeiros, FamilySearch filme 004312841, 005 a 009v, imagens 0131 a 0139.

https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-65P3-JH5?i=130&cat=2058231

Descrição e avaliação dos bens

Ouro: 1 crucifixo, contas de rosário, fivelas etc. = 177.800 réis
Prata: 1 colher de tirar sopa, colheres de sopa, garfos, etc. = 46.420
Móveis: 1 oratório de cedro, 1 cômoda de amarelo = 83.000
Escravos:
João, angola, 30 anos, so serviço de padaria = 500.000
José, moçambique, 20 anos, do serviço de rua, com as pernas bastante tortas = 250.000
Rosa, benguela, 36 anos, do serviço de casa, exaurida dos pés proveniente de cravos = 200.000
Bens de raiz:
morada de casa de sobrado de um andar, sita na rua da Praia do Fagundes do Bairro Santo Antônio = 2.000.000
Dívidas ativas:
Carlos L. Vieira deve = 884.000
Anna Joaquina dos Passos deve = 25.000
Antonio Luis Gonçalves deve = 30.000
Dinheiro: = 10.000
Dívidas passivas:
Funeral =
Custas = 523.214

Conta das custas, 0128



Falecimento:
Recife, PE, Santíssimo Sacramento, Santo Antônio, Livro de Óbitos décimo quarto, folhas 198, conforme certidão de óbito de vinte e cinco de Outubro de 1842, a qual consta na folha 026 dos autos do inventário de Manoel Fonseca de Medeiros, FamilySearch Filme 004312841, imagem 0161.
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-65P3-NYQ?i=160&cat=2058231
Aos dez de Janeiro de 1842, na freguesia do Sacramento de Santo Antônio do Recife, faleceu de apoplexia, Manoel Fonceca de Medeiros, 62 anos, branco, natural da Ilha, casado com Clara Zefirina Cezar. Envolto em hábito Franciscano, foi primeiramente enterrado em fora de Portas, e por despacho do Prefeito interino desta Comarca, a requerimento de sua mulher e filhos, foi desenterrado para se sepultar na Igreja de Nossa Senhora da Penha.

Manoel casado Clara Zeferina César. Clara morreu em antes de 13 Jun 1855. [Ficha familiar] [Diagrama familiar]

Outros atributos/eventos:

• Grafias do nome: Clara Zeferina do Sacramento, Clara Zefirina Cezar, Clara Zeferina Cezar, Clara Zeferina Cesar.

Notas:

Barros Correia, Abílio César de - Relato Familiar, transcrição de Amaury de Barros Correia, página 4.

Depois do falecimento do primeiro marido, Dona Clara, moça ainda, estabeleceu-se com uma grande padaria na Praça das Cinco Pontas, fazendo muito negócio; comerciantes do interior lhe compravam em grosso barricões de bolacha, e tinha mesmo grande freguesia do artigo, no interior. José dos Santos, português morador em Panelas, era um destes, seus dois filhos, José e Manoel, casaram-se com as duas filhas de Dona Clara.

Manoel Vicente, morador em Lagoa dos Cavalos - Alagoinha – Pesqueira - era outro freguês de Dona Clara e muito amigo da família, tanto que em 1850 indo a Recife encontrou Ricardo Fonseca de Medeiros, meu avô, e filho de Clara, um pouco enfraquecido pelos estudos, convidou-o vir passar as férias na Fazenda, o que foi aceito; a estrada passava por Cacimbão onde morava José Cordeiro da Fonseca - Cazuza - primo de Ricardo, que se opôs a que o rapaz passasse dali, onde ficou entre a parentela.

Falecimento:
Rio de Janeiro, RJ, Biblioteca Nacional, Hemeroteca Digital Brasileira, Diário de Pernambuco, Recife, PE, Quarta-feira 13 de Junho de 1855, página 3, Leilões, Tasso Irmãos. http://memoria.bn.br/DocReader/029033_03/6530 em 19 de Agosto de 2020.
Tasso Irmãos informam que aos dezoito de Junho de 1855 farão leilão de uma padaria com dois fornos, sita na rua das Cinco Pontas, a qual pertenceu à falecida Dona Clara Zeferina Cesar, viúva de Carlos Leocadio Vieira.

Outros atributos/eventos:

• Grafias do nome: Francisco, Francisco Cordeiro da Fonceca, Francisco Cordeiro d'Afonceca, Francisco Cordeiro da Fonseca.

Notas:

Barros Correia, Abílio César de - Relato Familiar, transcrição de Amaury de Barros Correia, páginas 2 a 3.

Assassinado Francisco Cordeiro da Fonseca na Raiz em 1848 o Coronel Pedro Paes, que era compadre de Francisco Cordeiro, tomou alguma providência para prisão dos assassinos, o que não conseguiu; conta-se que foram cabras a mandado de um tal Francisco Leite Cascavel, que morava no sítio Jurema. O Coronel Pedro Paes mandou por gente de sua confiança levar a viúva e filhos em Cacimbão, onde morava o cunhado da viúva, José Cordeiro Cazuza.

Francisco deixou muitos filhos, sendo Maria a mais velha, que morreu solteira e (que foi madrinha de minha mãe, minha e de Tito); José, que depois de casado foi morar em Taquaritinga; Francisco, que era o chefe da família, casou-se em Alagoas dos Gatos com 40 anos e faleceu pobre em Cacimbão, de onde nunca saiu, era orgulhoso e honestíssimo - teve muitos filhos, entre eles Mizael; Umbelina, que casou-se já velha com o Capitão Felipe, sogro de Francisco e que era viúvo; Ana, que casou-se com um viúvo, José Pedro de Holanda Valença, (que foi assassinado no mato por um filho do célebre João Gomes), só teve um fiIho, Arcanjo; Candida, minha avó materna, que casou-se em 1851 com um primo do pai, Ricardo Fonseca de Medeiros, que morava no Recife e era meu avô materno; Antonio, (é o pai de minha cunhada Sinhá), que casou-se com uma filha de Carlota, filha natural de José Fonseca Cazuza com uma cabocla da Pedra de Buíque; Luduvina, que morreu solteira; Cordeira, que casou-se com Clementino dos Santos de quem é filho João Batista Janja que foi prefeito de Jurema e que quando foi assassinado o pai em 1848 tinha um a dois anos de idade.

Batismo:
Relva, Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal, Nossa Senhora das Neves, Livro de Batismos 011, 1793-1800, 040, imagem 0041.
Francisco, filho de Joze da Fonceca, natural da Paroquial Igreja de Nossa Senhora das Neves, lugar da Relva e Maria Cordeira, natural da Paroquial de São José da Cidade. Avós paternos João da Fonceca e Francisca Muniz. Avós maternos Manoel Cordeiro e Antonia da Trindade. Padrinhos o Padre Ignacio Manoel, Cura da Fajão e sua irmã Anna Joaquina, freguesa de São José da Cidade.

Francisco casado Ana Joaquina Cordeiro em 21 Ago 1827 em Mandaçaia, Brejo da Madre de Deus, PE. Ana (Filha de Bernardo José Soares e Maria Francisca Cordeiro) nasceu cerca de 9 Mar 1804 em Brejo da Madre de Deus, PE; foi batizado em 9 Abr 1804 em Igreja de São José, Brejo da Madre de Deus, PE; morreu em 5 Jul 1875 em Pesqueira, PE; foi enterrado em Cemitério da Vila de Pesqueira, Pesqueira, PE. [Ficha familiar] [Diagrama familiar]

Outros atributos/eventos:

• Grafias do nome: Anna, Ana Joaquina das Neves, Anna Cordeiro, Anna Joaquina Cordeira, Anna Joaquina Cordeiro.

Notas:

Batismo:
Brejo da Madre de Deus, PE, São José, Livro de Batismos 002, 1804-1807, 005, FamilySearch Livro de Batismos 1806-1812, imagem 0008.
Aos nove de Abril de 1804, na Matriz de São José do Brejo, Anna, branca, nascida há um mês, filha legítima de Bernardo Joze Soares, natural da Ilha de Santa Maria e Francisca Cordeira [???], natural da Ilha de São Miguel. Avós paternos Antonio de Andrade e Francisca do Rozario, naturais da Ilha de Santa Maria. Avós maternos Joze Benevides e Anna Cordeiro, naturais da Ilha de São Miguel. Padrinhos o Comandante Izidoro Joze Dias e sua mulher Dona Bernarda Cordeiro, desta Freguesia.

Falecimento:
Pequeira, PE, Santa Águeda, Livro de Óbitos 1871-1932, 007, FamilySearch imagem 0009.
A cinco de Julho de 1875, faleceu, de um estupor, Anna Joaquina Cordeiro, de 60 anos, branca, viúva de Francisco Cordeiro da Fonceca. Seu corpo, envolto em hábito preto, foi sepultado no Cemitério desta Vila.

Notas:

Casamento:
Brejo da Madre de Deus, PE, São José, Livro de Casamentos 001, 1799-1834, 248v, FamilySearch imagem 0260.
Aos vinte e um de Agosto de 1827, no Lugar da Mandaçaia desta freguesia, Francisco Cordeiro da Fonseca, filho legítimo de Jose da Fonseca e Maria Cordeiro da Trindade, já falecida, natural da Ilha de São Miguel e Ana Joaquina das Neves, filha legítima de Bernardo Jose Soares e Dona Maria Francisca Cordeiro, natural desta freguesia, onde são ambos moradores. Dispensados do impedimento de sanguinidade no terceiro grau atingente ao segundo. Testemunhas Manoel Cordeiro de Sousa, viúvo e Bernardo José Soares, casado, moradores nesta freguesia.