Famílias Mafra

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Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira



SL. 8º, 127, 2-7, Maria Egipcíaca foi casada com o Capitão-mor de Itu, Brás Rodrigues de Arzão. Com geração no V. 7.o pag. 337

SL. 7º, 337 Cap. º5. Capitão-mor Braz Rodrigues de Arzam foi morador em Itu. Foi ajunto ao governador Estevão Ribeiro Bayão Parente na guerra contra os gentios do sertão da Bahia. Foi casado com Maria Egypciaca, f.ª de Pero Domingues e de Maria Mendes. Tít. Domingues. Faleceu o capitão-mor Braz Domingues de Arzam em 1695 com testamento e teve 3 f.ºs :



Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira)



Foi o Capitão mor Brás Rodrigues de Arzão inventariado em 1693 (DAESP vol. 23º, neste site).

As terras que Maria Egipciaca destinou aos jesuítas, mais tarde foram usadas pelo padre Belchior de Pontes para aí fundar (sem sucesso) uma aldeia de índios. Já no seculo XIX, foram utilizadas para assentar imigrantes alemães, também sem sucesso.

Estas terras vieram a ela através de seu marido, neto de Martim Rodrigues Tenório, que obtivera imensas sesmarias além do atual Rio Pinheiros, em ambas as margens do Rio Embu Guaçu.



BRAZ RODRIGUES DE ARZÃO

INVENTÁRIO NO JUIZADO DOS ÓRFÃOS







Data 1693

Local: Vila de São Paulo

Juiz: Paulo da Fonseca

Inventariante: A viúva Maria Egipciaca

DAESP, Inv e Test , vol 23, fls 156 a 165







ABERTURA:

3-11-1693 - nesta dita villa de São Paulo nas casas e moradas do dito defunto....e na dita casa achou o dito juiz a viúva Maria Egipciaca a quem o dito juiz deu juramento.... e assinou por ela Jerônimo Machado e Silva.



TESTAMENTO



Em nome da Santíssima Trindade Padre filho e Espírito Santo três pessoas em um Só Deus verdadeiro que de todos é o verdadeiro remédio.



...estando eu Braz Rodrigues de Arzão enfermo de doença que Deus me deu mas em meu perfeito juízo e entendimento e temendo-me a morte....faço este testamento da forma seguinte:

Primeiramente encomendo a minha alma....

Declaro que sou natural da vila de São Paulo e morador nella filho legitimo do defunto Cornélio de Arzão e de sua mulher Elvira Rodrigues também defunta dos quais sou legitimo herdeiro em todos os bens assim moveos como de raiz que lhe ficaram.

Declaro que sou casado em face a Igreja com Maria Egipciaca filha do defunto Pedro Domingues e de sua mulher Maria Mendes, do qual matrimonio tivemos três filhas a saber Maria Rodrigues mulher que foi de Antonio Gomes e Maria Egipciaca de Arzão mulher que foi de meu genro Jerônimo Machado – e Maria de Arzão mulher de Manoel de Souza Pereira....

Primeiramente peço que se Deus for servido levar-me para si o meu corpo seja enterrado na capella da venerável Ordem terceira de meu seráfico padre São Francisco e amortalhado no mesmo habito da religião de que se dará a esmola acostumada;como também declaro que sou irmão na santa Casa de Misericórdia e peço ao Senhor Provedor e aos mais irmãos queiram pelo amor de Deus e pela obrigação que tem de acompanhar meu corpo até a sepultura e todo o mais acompanhamento deixo a eleição de meus testamenteiros para que me mandem enterrar sem essas pompas mas um enterro honesto para que façam o que eu fizera por eles e assim peço pelo amos de Deus a meu genro Manoel de Souza Pereira e a minha mulher queiram ser meus testamenteiros.



(deixa um rol de pedidos de missas com a mulher)



(declara que tem sete peças do gentio da terra, sendo que Pedro Domingues, sua mãe e um rapaz chamado Ângelo trouxe cativos da Bahia)



Declara que possuía as terras seguintes:

Uma sesmaria entre o caminho do vigário Domingos Gomes e o caminho que vai para Santo Amaro
· 500 braças de testada por meia para o sertão em Caucaia que comprou a João Veloso, partindo com mil braças que o pai comprara de Tristão de Oliveira. Essas terras foram dadas ao genro Manoel de Souza.

750 braças de testada e meia legoa de sertão que foram de Damião Simões, parte da herança dos pais em que fizera composição amigável com os demais irmãos. Estas terras tinham sido do avó.
Meia legoa de terras dadas pelo sogro em dote, vizinhas as terras que foram de Damião Simões.
Chãos na villa para três lanços de casas.
Seis braças na rua dos Furtados
Dois lanços de casas na vila
Outro lanço comprado de Antonio Furtado
.........

Declaro que tive contas largas com meu genro Jerônimo Machado das quais contas focamos líquidos assim mais tenho uns chão para um lanço de casas no seu outão se eu em minha vida não vender por minha morte deixo ao dito Jerônimo machado por boas obras que dele tenho recebido e desta maneira dou este testamento por feito e acabado.........feito hoje 12 de Junho de 1692 anos eu Braz Rodrigues de Arzão o fiz da minha letra e signal em que me assignei com as testemunhas que assignaram comigo.

Braz Rodrigues de Arzão
João de Pontes
Francisco Nardi de Vasconcellos
Joseth Alves Vieira
Manoel Gonçalves Maio
Salvador Rodrigues de Arzão
Manoel Rodrigues de Arzão
Antonio Garcia Carrasco



Kelly Lohnhoff
Cuiabá-MT
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Rodrigues de Arzão, Brás (I024311)
 
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Cap. 3º Apolônia de Albernaz

Bartyra Sette

Domingos Francisco de Magalhães, 3-2-5, natural da Campanha onde aos 11-09-1799 casou com Francisa Ribeira Mafra, filha de Paulo Francisco Mafra e Estacia Ribeira. B7: Campanha-MG - casamentos - aos 11-09-1799 Domingos Francisco de Magalhães, f. de João Francisco de Magalhães e Escolastica de Albernas, n/b nesta; = Francisca Ribeira Mafra, f. de Paulo Francisco Mafra e Estacia Ribeira,. n/b freguesia da Campanha. 
Magalhães, Domingos Francisco de (I024294)
 
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SL. 7º, 318, 1-6 Salvador Rodrigues de Arzam, faleceu solteiro em 1728 em Santo Amaro. Deixou f.ºs naturais.



Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Moraes Junqueira)



Salvador Rodrigues de Arzão, falecido em abril de 1728, teve os filhos naturais:

1- Pedro Dias de Arzão, nascido por 1685, em 1720 já estava casado.

De Ignez Afonso, sua serva, teve:

2- Valentim Afonso (ou Rodrigues de Arzão), nascido por 1702, em 1733 já estava casado com Ignacia Pedroso, filha natural de Catarina Alvares.

3- Domingos

4- Veríssima

5- Joana







SALVADOR RODRIGUES DE ARZÃO

Inventário e Testamento

DAESP, série não publicados



Transcrição de Francisco de Assis Carvalho Franco

Publicado in Revista do Instituto de Estudos Genealógicos, Ano III, nº 6







Data de Abertura: 18-6-1728

Local: São Paulo

Juiz de órfãos: Luiz de Abreu Leitão

Escrivão: Jerônimo de Faria Marinho

Avaliadores: Antonio José Leite e Simão Peres de Azevedo

Inventariante: Pedro Dias de Arzão, filho do falecido



Declarou que seu pai faleceu no mez de Abril do presente ano, que ele nunca se casou, e que deixou cinco filhos naturais, incluindo ele inventariante.



Rol dos Filhos:

1. Pedro Dias de Arzão, 42 anos

2. Valentim Afonso, 25 anos completos

3. Domingos

4. Verissima

5. Joana



Curador: João Correa de Figueiredo



Avaliações:

Sitio em Santo Amaro, oratório de pau singelo com 2 imagens, espada, caixa, armário, ferramentas e utensílios agrícolas, colchões, toalhas, gado, cavalos, escravos.



24-12- 1733: Pedro Dias de Arzão tirou sua folha de partilhas.

7-9-1738: Valentim Afonso, idem

28-12-1737: Verissima



20-7-1728: Dinheiro dado a ganhos a Domingos Gomes de Alvernaz. Termo reformado em 5-1-1732 lavrado pelo escrivão José Álvares Torres.



13-2-1732: termo de curadoria aos órfãos menores. Curador: Salvador Nardy de Vasconcellos.



TESTAMENTO

Em nome da Santíssima Trindade, pai filho e Espírito Santo, três pessoas em um só Deus verdadeiro.

Saibam quantos este instrumento virem como no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e vinte, a onze de novembro, eu Salvador Rodrigues de Arzão estando enfermo de cama em meu perfeito juízo e entendimento que Nosso Senhor me deu: temendo-me a morte e desejando por minha alma no caminho da Salvação, por não saber o que Deus Nosso Senhor de mim quer fazer e quando será servido levar-me para si faço este testamento na forma seguinte:

Primeiramente (encomenda a alma e faz invocações espirituais).

Rogo a meu sobrinho Salvador Nardy de Vasconcellos e a meu sobrinho Manoel de Arzão por serviço de Nosso Senhor e por me fazer mercê queiram aceitar ser meus testamenteiros.

(Pediu para ser sepultado na Capela de Santo Amaro, encomendou missas).

Declaro que sou natural desta cidade de São Paulo, filho legítimo de do Capitão Manoel Rodrigues de Arzão e de sua mulher Maria Affonso, que Deus os tenha em sua glória.

Declaro que nunca fui casado e tenho cinco filhos naturais a saber: Pedro, Valentim, Domingos, Veríssima e Joana que são meus legítimos herdeiros.

Declaro que Pedro é casado com mulher livre por seu nascimento e por verba de testamento de seu administrador.

Outros filhos menores acima nomeados também por meus herdeiros são filhos de uma serva de casa por nome Ignez que por seu nascimento é livre e nessa forma criará os seus filhos, ajudando-se da assistência de Pedro, irmão mais velho deles, para o que repartirão toda a pobreza que abaixo declararei ou seja de bom concerto com a assistência de homens prudentes, quando isto não tenha lugar seja com disposição do juiz de órfãos.



Declarou um rol de bens, entre eles:

- terras sobre o rio de Boiguassu, havidas por herança e partindo com seus irmãos.

- dois tapanhudos que comprou nas minas, os quais eram escravos da conquista de Pernambuco.



Declaro que me deve a fazenda que ficou de meu cunhado Manoel da Rosa por uma parte noventa mil réis com os quais assisti e entreguei a meu sobrinho Domingos Gomes Albernaz (...)

Assim mais me deve João da Costa Leme, bastardo, duas moedas novas.

Outros devedores: José da Silveira, João Pessanha (seu compadre), Padre Pedro de Arzão.

E mais dividas que lhe deviam nas minas as quais colocaria em separado..



Declarou dever aos herdeiros de seu irmão Manoel Rodrigues de Arzão.



Deixou o restante da terça aos filhos todos.



E porquanto esta é minha ultima vontade de modo que tenho dito, e ser lugar distante da cidade, mandei escrever este e me assino nele da minha letra e sinal costumado com as testemunhas abaixo assinadas visto não poder mandar aprovar por tabelião publico.

Salvador Rodrigues de Arzão – O Padre João de Pontes – Antonio Nardy de Vasconcellos – Salvador Nardy de Vasconcellos – Manoel Rodrigues de Arzão – Antonio de Lima Paes.



Recibo de esmolas:

14-3-1728, do Vigário de Santo Amaro, Frei Ventura dos Santos Teixeira

31-3-1728, do Padre João de Pontes pela tumba e 35 missas.



21-12-1733: Justificação de Valentim Rodrigues de Arzão, filho de Ignez Affonso, para receber a sua legitima, por ser maior e emancipado.



31-5-1733: Certidão de casamento de Valentim com Ignácia Pedroso, filha natural de Catarina Álvares, na matriz de Santo Amaro. Testemunhas: Antonio Pedroso da Silva, Miguel de Camargo Arzão, Antonio Paes Malio, Braz Domingues de Siqueira. 
Rodrigues de Arzão, Salvador (I024301)
 
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Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira)



Luiz de Barros de Alcassova e sua mulher Maria da Silva Pedrosa, naturais Setúbal, tiveram ao menos três filhos que vieram ao Brasil e casaram em São Paulo:

1. João de Barros Freire, c.c. Maria de Freitas que em segundas casou com Henrique da Cunha Gago. (SL 7º, 170, Cap 2º e SL 5º, 5, 1-1)

2. Francisco de Barros Freire, casou com Catarina de Freitas, irmã da Maria supra. (SL 7º, 170, cap 3º)

3. Antonio de Barros Freire, em março de 1637 já estava casado com Marianna Cardoso, viúva de Baltazar Lopes Fragoso, inventariado em janeiro de 1636 (DAESP vol. 9 neste site). Antonio já era falecido em 1642. (S.L. 8º, 4, 2-1)

Teve Antonio, de outro leito, a filha:

- Maria da Silva, nascida por 1632 ou antes, casou com Antonio Luiz Mafra falecido em 1647, natural de Lisboa, filho de Luis Dias e de Lianor Alves. Tiveram:

-Maria nascida por 1645

-Antonio, nascido em 1647



ANTONIO LUIZ MAFRA

Inventário e Testamento







Vol 35, fls 7 a 16

Data: 28-5-1647

Local: Vila de São Paulo, paragem chamada Tremembé, sitio e fazenda de Maria Pedrosa, dona viúva, onde estava recolhida Maria da Silva

Juiz: Dom Simão de Toledo

Avaliadores: Manoel da Cunha e Domingos Machado

Declarante: Maria da Silva, mulher que ficou do defunto. Assinou a seu rogo seu tio Francisco de Barros







Título dos filhos:

- Maria, de idade de 2 anos

- Antonio, de dois meses

Todos pouco mais ou menos.



TESTAMENTO



Em primeiro de Maio de 1647, eu Antonio Luis Mafra, faço este meu testamento.

Encomenda a alma, manda que o corpo seja enterrado na matriz da vila, acompanhamentos e pedido de missas.

Declaro que sou muito pobre e não tenho bens que declarar assim será o que minha mulher disser.

Declaro que sou natural da cidade de Lx.ª filho de Luis Dias e de sua mulher Lianor Alves da freguesia de São Julião.

Declaro que sou casado nesta vila com Maria da Silva filha de Ant.º de Barrios e de sua --------------- e da dita minha mulher tenho dois filhos, um macho e uma fêmea e ambos são meus legítimos herdeiros, suposto que não tenho que herdem, e a dita minha mulher deixo por curadora de meus filhos e testamenteira. E peço a Geronimo Ferreira de Mello seja curador de meus filhos.

Declaro que me devem os filhos de Joseph Pretto o que eles em suas consciencias disserem.

Declaro que me tomarão uma bula de composição para descargo de minha consciência.

Declaro que em poder de Gaspar Cardoso filho de Jose Pretto tenho um poldro, mando se cobre.

Mando que o pouco que se achar de minha terça se me diga em missas

Declaro que a mim deve Pedro Luis genro de Bertolameu Frz de faria cinco patacas e meia. Mais me deve Jorge Madeira, filho de P.º Madeira duas patacas e meia.

(...) me assino aqui em a Vila de São Paulo quatro de março da era de mil e seiscentos e quarenta e sete anos. Ant.º Luiz Mafra

Aprovação: 4-5-1647

Cumpra-se S. Paulo 9-5-647 - Moraes

Cumpra-se S.P. 9-5-1647 - Albernás

Testamento de Antonio Luis Mafra assinado por Domingos Machado tabelião dos órfãos. S. Paulo, fechado, serrado e lacrado com seis lacres.



Curadora de seus filhos órfãos a viúva Maria da Silva, e por ser curadora dativa e achar o dito juiz informado não achar fiador por ser miserável e pela dita viuva assinou seu tio Francisco de Bairros Freire. Assino a rogo de minha sobrinha Maria da Silva, Fr.co de Barros Freire. 
Mafra, Antônio Luís (I010773)
 
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SL. 7º, 315, Título - Cornélio de Arzam, natural de Flandres, faleceu em 1638, casou com Elvira Rodrigues. Teve os 6 f.ºs



Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira)



Cornélio de Arzam chegou a São Paulo em 1609, quando Martim Rodrigues já havia partido em sua bandeira mal afortunada. Foi sua sogra, Suzana Rodrigues, quem tratou de seu casamento com Elvira. Nunca conheceu o sogro. Foi várias vezes denunciado à Inquisição e em 1628 teve seus bens sequestrados, conforme o documento abaixo.

Nesta ocasião o cunhado Pedro Tenório, filho bastardo de Martim Rodrigues, (não incluído na GP), morava em sua casa.

Filhos:

1- Maria, nascida por 1613

2- Manoel, nascido por 1616: (neste site - Sesmarias vol. 01, 158) Manoel de Arzão - 1640 - f filho e neto de conquistadores, terras na cabeceira de Belchior de Borba. Casou aos 13-01-1642 na Sé de São Paulo com Maria Afonso também referida em alguns assentos paroquiais como Maria de Azevedo. Aos 06-10-1677 recebeu provisão passada na Bahia por Antonio Garcia para assumir o cargo de Capitão de Infantaria da Ordenança do Bairro de Santo Amaro, antes ocupado por Francisco Furtado porque, estando vago o posto, "convem prove-lo em pessoa de pratica da disciplina militar e experiência da guerra: tendo nós consideração ao bem que todas estas partes e qualidades concorrem, na pessoa de Monoel Rodrigues de Arzão ... (RGCSP, vol 3º, flas 277). Tiveram vários filhos entre eles:

- Suzana Rodrigues de Arzam, casada com Manoel Gonçalves Malio, filho de Baltazar Gonçalvez Malio e Domingas de Abreu, todos moradores em Santo Amaro, onde batizaram os filhos e onde faleceram, Manoel em 1720 e Suzana aos 04-05-1754, sepultada dentro da Matriz de Santo Amaro. (ACMSP, códice 4-2-34). Além dos filhos legítimos, Manoel teve alguns naturais e outros bastardos, batizados e casados em Santo Amaro, conforme os livros paroquiais.

3- Ana Rodrigues casada com Belchior de Borba (neste site - Sesmarias vol. 01, 157) Belchior de Borba - 1640 - No limite de Botura, nas cabeceiras de Tristão de Oliveira ou de Martim Rodrigues. Ver também Estudo neste site

4- Suzana, nascida por 1624.

5- Brás Rodrigues de Arzão, nascido por 1626 (DAESP vol. 23º - neste site)

6- Cornélio, nascido por 1628.



CORNELIO DE ARZÃO

INVENTÁRIO NO JUIZADO DOS ÓRFÃOS







Data 30-10-1638

Local: Vila de São Paulo

Juiz: Dom Francisco Rendon de Quevedo

Inventariante: A viúva Elvira Rodrigues

DAESP, Inv e Test , vol 12, fls 27 a 67





FILHOS:

Maria de 25 anos
Manoel de 22 anos
Ana Rodrigues casada com Belchior de Borba
Suzana de 14 anos
Braz de 12 anos
Cornélio de 10 anos


BENS DE RAIZ:

Casas de dois lanços na Vila de São Paulo junto da Matriz .......25$000
Um lanço de casa novo que parte com Belchior de Borba..........12$000
Chãos com taipas novas...............................................................20$000
Sitio de três lanços de Taipa em Boy...........................................25$000


PROCURADOR DA VIUVA : João Paes





CURADOR Á LIDE DOS ÓRFÃOS: Antonio Vieira de Maia



MONTE MOR: 562$740



5-8-1623

Diz Braz Rodrigues de Arzão morador nesta villa que ele ficou órfão filho do defunto Cornélio de Arzão elle dito é casado com mulher e filhos e está para se mudar com casa e família para fora da vila e termo (pelo que pede a legítima de 51$114).



21-10-1684

Braz Rodrigues de Arzão declara ao Juiz Salvador Cardoso de Almeida que seu irmão Cornélio Rodrigues de Arzão falecera em Itu onde era morador e deixou filhos menores...

(pede o inventário, avaliação e leilão dos bens desses órfãos na vila de São Paulo)





INVENTÁRIO DA FAZENDA DE CORNÉLIO DE ARZÃO

MANDADO FAZER PELA INQUISIÇÂO

Vol 12, fls 71 a 127





Anno do Nascimento de Jesus Cristo de mil seissentos e vinte e oito annos ao primeiro dia do mez de abril do dito anno no termo da villa de São Paulo capitania de São Vicente partes do Brazil no termo desta vila donde chamam Piratiabae roça e fazenda de Cornélio de Arzão onde veio o Juiz ordinário da villa Francisco de Paiva trazendo comsigo a Liguel Ribeiro meirinho da Santa Inquisição por ordem e mandado do Senhor Inquisidor Luiz Pires da Veiga trazendo mais comsigo a mim Tabelião ao diante nomeado, e ao tabelião Simão Borges de Cerqueira , e sendo aqui nesta fazenda a meia noite pouco mais ou menos chegando as portas da dita casa do dito Cornélio de Arzão logo o dito meirinho Miguel Ribeiro bateu a porta da dita casa dizendo que da parte da Santa Inquisição lhe abrissem a porta a qual foi aberta pela mulher do dito Cornélio de Arzão Elvira Rodrigues e juntamente com um irmão seu por nome Pedro Rodrigues Tenório e sendo aberta a porta da dita casa logo pelo dito meirinho Miguel Ribeiro e o dito Francisco de Paiva lhe foi mandado por parte da Santa Inquisição entregasse as chaves da dita casa e de todas as caixas que tivesse e declarasse toda a fazenda que nella havia a qual disse e declarou que na dita casa em que estava e nós todos entramos não havia mais que uma fraqueira em que estavam sete frascos juntamente duas tamboladeiras de prata e três digo uma maior e outra mais pequena e três colheres de prata, e que na dita casa não havia mais gente que gente de serviço, negros da terra e que em outra casa que junta estava estavam duas caixas em que tinha algumas coisas e que fossem ver, e logo se foi ver deixando na dita casa que primeiro vimos guardas e bom recado como o caso requeria e do que dentro estava se fez inventário seguinte perante o dito juiz e meirinho e a dita Elvira Rodrigues por mão saber e assignou por ella Belchior de Borba forasteiro que ahi se achou eu Fernão Rodrigues Cordova tabelião escrevi.



(Seguem as avaliações da frasqueira, tachos, todo o tipo de ferramentas, pratos de estanho, gado, porcos, um pano cozido com 9920 em dinheiro, relicário, roupas, tecidos, 27 grãos de ouro e quatro pérolas, louça, um par de óculos, facas e facões, uma negra da Guiné e seu filho, armas, plantações de algodão, mandioca, aves, gentio da terra)



E logo no ditto mês e anno acima e atraz declarado sendo feito esse inventário ....foi dado juramento na Cruz da vara em nome dos Santos Evangelhos a mulher do preso Cornélio de Arzão a requerimento do meirinho do Santo Oficio.......



Aos dois dias do mez de Abril ...o dito Juiz Francisco de Paiva e o meirinho do Santo Oficio Miguel Ribeiro trazendo a mim tabelião nos partimos do sitio de Cornélio de Arzão atraz declarado e dahi fomos a uma casa que está na roça do dito Cornélio de Arzão para sabermos o que nella havia e achamos o abaixo declarado.

(milho, moinho, casas, ferramentas, pouco mobiliário)



(Segue avaliações das casas e seus pertences na vila e o rol dos conhecimentos, i. é. devedores)



Escripturas

Carta de data de sesmaria de meia légua nos matos do Bihi
Casas defronte à casa do Vigário
Umas terras em Bohi
Sessenta e seis braças de terras em Birapoera
Chãos na banda de Santo Antonio
Cinco braças de chãos em Santos
Terras em Bohi compradas a Matias de Oliveira
Uma légua no Covatão merim correndo para Piaçagoera
Um conhecimento pelo qual Miguel Gonçalves Correia que era ido ao Peru, devia 16$000 ao dito preso.


Penhoras feitas aos oficiais da Câmara do ano de 1610, referentes ao que a Câmara devia ao preso Cornélio de Arzão pelo feitio da Matriz.

Pagaram:

Mathias de Oliveira
Bento de Oliveira por seu irmão Gaspar de Oliveira por conta do inventário de Francisco da Gama
Catarina Dias por seu marido defunto Garcia Rodrigues
Manuel da Costa e Miguel Ribeiro como herdeiros de Belchior da Costa
Bernardo de Quadros, por ter sido oficial da Câmara em 1610


LEILÃO

(Segue o leilão de todos os bens em praça pública, exceto o ouro, prata, pérolas e moeda que foram direto para o bolso do meirinho. O meirinho também recebeu o dinheiro dos credores)



Kelly Lohnhoff
Cuiabá-MT
Pesquisando: Lohnhoff/Löhnhoff/Loehnhoff/Lonhnhoff - Beil - Cecchetto/Tecchetto - Amoroso - Gonçalves de Moraes 
Arzão, Cornélio de (I024302)
 
24866 Wenceslau Braz, PR, Livro de Casamentos 003, 1931-1937, 013 a 014, 016.
Aos dez dias do mês de Julho de mil novecentos e trinta e dois, às quinze horas, nesta povoação de Wenceslau Braz, Comarca de Tomazina, Estado do Paraná, em cartório [...] receberam-se em matrimônio Antonio Basilio Baptista e Cassimira Isabel de Moraes [sic]. O contraente Antonio Basilio Baptista, solteiro, nascido a quinze de Maio de mil oitocentos e sessenta e sete, operário ferroviário, residente neste distrito, filho legítimo de André Ponche Baptista, falecido a três de Janeiro de mil novecentos e dois e Maria Francisca da Conceição Gentil, falecida no ano de mil novecentos e doze; a contraente Cassimira Isabel de Morais [sic], nascida a onze de Agosto de mil oitocentos e noventa e quatro, de profissão doméstica, residente neste distrito, filha legítima de Manoel Tiburcio de Moraes, falecido no ano de mil novecentos e vinte e quatro e Maria Jacintha Barbosa, falecida no ano de mil novecentos e vinte e quatro. Os contraentes declararam que tinham tido antes do casamento os seguintes filhos: [...] Brasilia com vinte anos, Maria Francisca com quinze anos, Helena Baptista com treze anos, Beatriz Baptista com onze anos, Adão Baptista com nove anos, Abel Baptista com seis anos, Josephina Baptista com três anos, Manoel Baptista com dois anos e Riasilva Baptista com um ano de idade. A contraente passa a assinar-se Cassimira Baptista. [...]. 
Família: Antônio Basílio Batista / Casimira Isabel de Moraes (F014285)
 
24867 Wenceslau Braz, PR, Livro de Nascimentos 004, 1929-1938, 093 a 093v, 035.
Maria Baptista. Aos vinte e dois dias do mês de Janeiro de mil novecentos e trinta e quatro, nesta povoação de Wenceslau Braz, Comarca de Tomazina, Estado do Paraná, em meu cartório compareceu Antonio Basilio Baptista, e [...] disse que [...] vinha declarar que no dia quatro de Agosto [...] de mil novecentos e dezoito, às vinte e três horas, em Canoinhas, neste Estado [sic] [???], em sua residência, nasceu uma criança do sexo feminino, de cor morena, à qual deram o nome de Maria Baptista, filha legítima do declarante e de sua mulher Dona Cassimira Baptista, esta de profissão doméstica e aquele empregado ferroviário, naturais, ele de Atalaia, Estado de Alagoas e ela da Lapa, deste Estado, casados neste cartório e residentes neste distrito. São avós paternos, André Ponche Baptista e Maria Francisca da Conceição Gentil e maternos, Manoel Tiburcio de Moraes e Maria Jacintha Barbosa. [...]. 
Batista, Maria (I035931)
 
24868 Wenceslau Braz, PR, Livro de Nascimentos 004, 1929-1938, 093v a 094, 036.
Helena Baptista. Aos vinte e dois dias do mês de Janeiro de mil novecentos e trinta e quatro, nesta povoação de Wenceslau Braz, Comarca de Tomazina, Estado do Paraná, em meu cartório compareceu Antonio Basilio Baptista, e [...] disse que [...] vinha declarar que no dia doze de Maio de mil novecentos e vinte, às dezessete horas, em São José do Paranapanema, município de Jaguariaíva, em sua residência, nasceu uma criança do sexo feminino, de cor morena, à qual deram o nome de Helena Baptista, filha legítima do declarante e de sua mulher Dona Casimira Baptista, esta de profissão doméstica e aquele empregado ferroviário, naturais, ele de Atalaia, Estado de Alagoas e ela da Lapa, deste Estado; casados neste cartório e residentes neste distrito. São avós paternos, André Ponche Baptista e Maria Francisca da Conceição Gentil e maternos, Manoel Tiburcio de Moraes e Maria Jacintha Barbosa. [...]. 
Batista, Helena (I038521)
 
24869 Wenceslau Braz, PR, Livro de Nascimentos 004, 1929-1938, 094 a 094v, 037.
Beatriz Baptista. Aos vinte e dois dias do mês de Janeiro de mil novecentos e trinta e quatro, nesta povoação de Wenceslau Braz, Comarca de Tomazina, Estado do Paraná, em meu cartório compareceu Antonio Basilio Baptista, e [...] disse que [...] vinha declarar que no dia vinte e sete de Fevereiro de mil novecentos e vinte e dois, em Tomazina, em sua residência, nasceu uma criança do sexo feminino, de cor morena, à qual deram o nome de Beatriz Baptista, filha legítima do declarante e de sua mulher Dona Cassimira Baptista, esta de profissão doméstica, natural de Lapa, deste Estado e aquele de Atalaia, do Estado de Alagoas e residentes neste distrito. São avós paternos, André Ponche Baptista e Maria Francisca da Conceição Gentil e maternos, Manoel Tiburcio de Moraes e Maria Jacintha Barbosa. [...]. 
Batista, Beatriz (I038522)
 
24870 Wenceslau Braz, PR, Livro de Nascimentos 004, 1929-1938, 094v, 038.
Adão Baptista. Aos vinte e dois dias do mês de Janeiro de mil novecentos e trinta e quatro, nesta povoação de Wenceslau Braz, Comarca de Tomazina, Estado do Paraná, em meu cartório compareceu Antonio Basilio Baptista, e [...] disse que [...] vinha declarar que em Barra Bonita, deste município, em sua residência, nasceu uma criança do sexo masculino, de cor morena, à qual deram o nome de Adão Baptista, filho legítimo do declarante e de sua mulher Dona Cassimira Baptista, esta de profissão doméstica, natural da Lapa, deste Estado e aquele de Atalaia, Estado de Alagoas e residentes neste distrito. [...]. [A data de nascimento não consta]. 
Batista, Adão (I037354)
 

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