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611 Barra Velha, SC, Óbitos 1967-1989, livro 006, 115, 081.
Em vinte e seis de Maio de mil novecentos e setenta e sete, nesta cidade de Barra Velha [...] Anacleto de Souza [...] declarou que no dia vinte e dois de Maio de 1977, às 11:30 horas, em domicílio neste município faleceu Silvana Maria da Conceição [...] com oitenta e quatro anos de idade, estado civil viúva, filha de João Manoel Espindola e Maria do Carmo de Azevedo Espindola. O sepultamento foi feito no Cemitério de Santo Antônio. Não deixa bens. Deixa nove filhos, todos maiores. [...]. 
Silvana Maria da Conceição (I033987)
 
612 Barra Velha, SC, Óbitos 1993-1995, 109, 1272.
Em dezenove de Abril de um mil novecentos e noventa e cinco, neste município de Barra Velha [...] em cartório compareceu Mandado Judicial 044/94 [...] causa de morte: natural , declarou que no dia dezenove de Novembro de um mil novecentos e noventa e três, no Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, SC, faleceu Manoel Ignácio Tomaz, do sexo masculino, pescador, natural de Barra Velha, nascido a dezenove de Abril de 1949, residente neste município, estado civil divorciado, com quarenta e quatro anos, filho de Oracio Manoel Tomaz e de Maria Joaquina Tomaz. Sepultamento: Cemitério de Itajuba, em Barra Velha, SC. [...]. 
Tomás, Manoel Inácio (I029565)
 
613 Barra Velha, SC, Óbitos 1995-1998, 170, 1333.
Em vinte e três de Janeiro de um mil novecentos e noventa e seis, neste município de Barra Velha [...] em cartório compareceu o Senhor Antonio Carlos Tomas [...] causa de morte: arritmia, declarou que no dia dezesseis de Janeiro de um mil novecentos e noventa e seis, às quinze horas e trinta minutos, no Posto de Saúde de Barra Velha, SC, faleceu Agostinha Maria Maçaneiro, do sexo feminino, aposentada, natural de Barra Velha, nascida a primeiro de Fevereiro de 1928, residente na Rua Estrada Geral Itajuba, 108, Itajuba, Barra Velha, SC, estado civil solteira, com sessenta e sete anos, filha de Galdinho Candinho Alves e de Maria Maçaneiro. Sepultamento: Cemitério Municipal de Itajuba, Barra Velha. [...] Deixou quatro filhos maiores de idade. [...]. 
Maçaneiro, Augustinha Maria (I029447)
 
614 Barra Velha, SC, Óbitos 1995-1998, 265, 1428.
Em cinco de Agosto de um mil novecentos e noventa e sete, neste município de Barra Velha [...] compareceu o Senhor Job Borba [...] causa de morte: desconhecida, declarou que no dia vinte e três de Julho de um mil novecentos e noventa e sete, às dez horas, em um domicílio, neste município, faleceu Eduarda da Silva Borba, do sexo feminino, profissão do lar aposentada, natural de Barra Velha, SC, nascida a vinte e sete de outubro de mil novecentos e oito, residente na Avenida Itajuba, 1954, Itajuba, Barra Velha, viúva, com oitenta e nove anos, filha de João Vicente da Silva e de Maria Ricarda da Silva. Sepultamento no Cemitério Municipal de Itajuba, Barra Velha, SC. [...] Deixou dez filhos todos maiores de idade. [...]. 
Silva, Eduarda da (I029617)
 
615 Barros Correia, Abílio César de - Relato Familiar, transcrição de Amaury de Barros Correia, página 1.

Antonio Cordeiro de Carvalho - Supõe-se que nos anos 1800 a 1805 tenha sido a chegada do Coronel Antonio Cordeiro de Carvalho ao Brejo da Madre de Deus, localizando-se na propriedade Tabocas, era filho de portugueses, natural de Olinda; homem rico, possuindo muitos escravos que empregava nos serviços de cultura do algodão; cercou-se de parentes e tornou-se senhor feudal, chefe político do Partido Liberal, Coronel da Guarda Nacional, tinha um irmão padre que vivia com ele - Padre José Cordeiro.

O Coronel Antonio Cordeiro envolvido com política que em 1817 empolgou a quantos eram patriotas, precisava de um administrador para sua Fazenda, e informado por um seu parente português que tinha em Cacimbão comarca de Cimbres hoje Pesqueira, homem rico, casado sem filhos legítimos, que tinha um irmão também rico que morava nas matas de entre Quipapá e Jurema, solteiro e amasiado com uma mulher por nome Geltrudes. Chamava-se o primeiro José Cordeiro da Fonseca e era conhecido por "Cazuza" e o segundo Antonio Cordeiro da Fonseca, mandou o Coronel dinheiro para a passagem do português Francisco Cordeiro da Fonseca, irmão dos dois acima citados, afim deste embarcar para o Brasil e vir ser o feitor dos escravos que eram muitos. Dentro de pouco tempo encontrava-se Francisco Cordeiro da Fonseca, senhor das suas obrigações. 
Cordeiro de Carvalho, Antônio Francisco (I044312)
 
616 Barros Correia, Abílio César de - Relato Familiar, transcrição de Amaury de Barros Correia, página 1.

O Coronel Antonio Cordeiro envolvido com política que em 1817 empolgou a quantos eram patriotas, precisava de um administrador para sua Fazenda, e informado por um seu parente português que tinha em Cacimbão comarca de Cimbres hoje Pesqueira, homem rico, casado sem filhos legítimos, que tinha um irmão também rico que morava nas matas de entre Quipapá e Jurema, solteiro e amasiado com uma mulher por nome Geltrudes. Chamava-se o primeiro José Cordeiro da Fonseca e era conhecido por "Cazuza" e o segundo Antonio Cordeiro da Fonseca, mandou o Coronel dinheiro para a passagem do português Francisco Cordeiro da Fonseca, irmão dos dois acima citados, afim deste embarcar para o Brasil e vir ser o feitor dos escravos que eram muitos. Dentro de pouco tempo encontrava-se Francisco Cordeiro da Fonseca, senhor das suas obrigações. 
Cordeiro da Fonseca, José (I043931)
 
617 Barros Correia, Abílio César de - Relato Familiar, transcrição de Amaury de Barros Correia, página 1.

O Coronel Antonio Cordeiro envolvido com política que em 1817 empolgou a quantos eram patriotas, precisava de um administrador para sua Fazenda, e informado por um seu parente português que tinha em Cacimbão comarca de Cimbres hoje Pesqueira, homem rico, casado sem filhos legítimos, que tinha um irmão também rico que morava nas matas de entre Quipapá e Jurema, solteiro e amasiado com uma mulher por nome Geltrudes. Chamava-se o primeiro José Cordeiro da Fonseca e era conhecido por "Cazuza" e o segundo Antonio Cordeiro da Fonseca, mandou o Coronel dinheiro para a passagem do português Francisco Cordeiro da Fonseca, irmão dos dois acima citados, afim deste embarcar para o Brasil e vir ser o feitor dos escravos que eram muitos. Dentro de pouco tempo encontrava-se Francisco Cordeiro da Fonseca, senhor das suas obrigações. 
Cordeiro Fonseca da Trindade, Antônio (I043928)
 
618 Barros Correia, Abílio César de - Relato Familiar, transcrição de Amaury de Barros Correia, página 11.

Tendo falecido meu pai a 6 de novembro de 1906, minha mãe ficou morando no sobrado onde se casaram as três filhas que eram solteiras, depois morava ora com Tito e ora comigo, vindo a falecer no dia 5 de novembro de 1937 em minha casa, tendo a seu pedido sido sepultada no Cemitério de São Bento.

No ano de 1923, por influência do Governador Sérgio Loreto, assumi a chefia política do município do Brejo da Madre de Deus, que compreendia também o distrito de Belo Jardim. Em março de 1924 a Câmara e o Senado do Estado votaram a lei que transferiu a sede do Brejo para Belo Jardim, e o Governador Sérgio Loreto sancionou, sendo aqui instalada a 11 de maio do mesmo ano. A 10 de julho de 1925 fui eleito prefeito do Brejo, com sede em Belo Jardim.

Copiado do original por Amaury de Barros Correia.

O relato familiar escrito por Abílio César de Barros Correia, e transcrito, copiado do original, por seu filho Amaury de Barros Correia, é referido por Telma de Barros Correia, neta de Abílio, em seu livro Havia uma flor no caminho, da seguinte forma: CORREIA, Abílio César de Barros. Caderneta de Notas. Belo Jardim, novembro de 1946. (manuscrito). 
César de Barros Correia, Abílio (I043910)
 
619 Barros Correia, Abílio César de - Relato Familiar, transcrição de Amaury de Barros Correia, página 4.

Depois do falecimento do primeiro marido, Dona Clara, moça ainda, estabeleceu-se com uma grande padaria na Praça das Cinco Pontas, fazendo muito negócio; comerciantes do interior lhe compravam em grosso barricões de bolacha, e tinha mesmo grande freguesia do artigo, no interior. José dos Santos, português morador em Panelas, era um destes, seus dois filhos, José e Manoel, casaram-se com as duas filhas de Dona Clara.

Manoel Vicente, morador em Lagoa dos Cavalos - Alagoinha – Pesqueira - era outro freguês de Dona Clara e muito amigo da família, tanto que em 1850 indo a Recife encontrou Ricardo Fonseca de Medeiros, meu avô, e filho de Clara, um pouco enfraquecido pelos estudos, convidou-o vir passar as férias na Fazenda, o que foi aceito; a estrada passava por Cacimbão onde morava José Cordeiro da Fonseca - Cazuza - primo de Ricardo, que se opôs a que o rapaz passasse dali, onde ficou entre a parentela. 
César, Clara Zeferina (I043007)
 
620 Barros Correia, Abílio César de - Relato Familiar, transcrição de Amaury de Barros Correia, páginas 1 a 2.

Antonio Cordeiro de Carvalho - Supõe-se que nos anos 1800 a 1805 tenha sido a chegada do Coronel Antonio Cordeiro de Carvalho ao Brejo da Madre de Deus, localizando-se na propriedade Tabocas, era filho de portugueses, natural de Olinda; homem rico, possuindo muitos escravos que empregava nos serviços de cultura do algodão; cercou-se de parentes e tornou-se senhor feudal, chefe político do Partido Liberal, Coronel da Guarda Nacional, tinha um irmão padre que vivia com ele - Padre José Cordeiro.

Quase por essa época chegou a Tabocas um português vindo do Ceará, onde havia conseguido adquirir uma regular fortuna para aquele tempo, travando amizade com o Coronel Antonio Cordeiro, o recém-chegado que se chamava Bernado José Soares, dentro de pouco tempo casou-se com uma prima do Coronel, Ana Cordeiro de Benevides Falcão, indo morar nas terras da Mandaçaia que eram preciosas para o cultivo de algodão; era um tipo moreno, baixinho e apenas alfabetizado. Em Mandaçaia, plantando a malvácea e comprando o produto dos agricultores menos remediados, viu dentro de alguns anos aumentar os haveres e os filhos que foram muitos.

Bernado José Soares tinha muitos filhos e vivia sempre em desavenças com a mulher, porque esta punha nos filhos sobrenomes de sua família, como Bernado José Soares teve ocasião de queixar-se a meu avô materno Ricardo Fonseca de Medeiros em 1851 por ocasião da visita que este lhe fizera logo após haver casado em Cacimbão com uma neta dele Bernado, dizendo: Vê que ela se parece muito com a vó, não vá fazer contigo o que a outra fez comigo meu nome é Bernado José Soares e ela põe nos filhos, ora Cordeiro de Benevides, ora Cordeiro Pires e outras vezes Cordeiro Falcão, e Cordeiro dizendo que Bernado José não é nome de família. Bernardo José Soares também trabalhava nos brejos e possuía terras nas propriedades Estivas, Caboclo, Piaca e Pelada, brejos Mandaçaia e Tomalá sertão.

João Cordeiro Muniz Falcão (tetravô de José Candido Mergulhão meu genro), português carranca, que usava trança dos cabelos era cunhado de Bernado José Soares (irmão de Ana), era lugar tenente do primo Coronel Antonio Cordeiro, pretendeu casar-se com a sobrinha Ana, filha de Bernado, porém Ana que havia visto Francisco Cordeiro da Fonseca o administrador do Coronel, rapaz novo e simpático, não quiz casar-se com o tio, casando com Francisco. Conta-se que João Cordeiro não ficou vendo com bons olhos o preferido da sobrinha, dando lugar a isso Francisco deixar o lugar de feitor dos escravos do Coronel e mudar-se já com a família para lugarejo Raiz onde foi assassinado em 1848 de emboscada por ocasião de um levante que tomou o nome de "Mata-mata marinheiro".

Quando da visita que meu avô Ricardo, casado de novo fez a Bernado Soares em 1851 em Mandaçaia, já o encontrou velhinho e separado da mulher, sendo que as casas distanciam uma da outra umas cem braças, separava-as o rio Tabocas, sendo que Bernado ocupava a da beira da estrada onde era também localizada sua Bolandeira; andando eu, em propaganda política por Mandaçaia em 1912, procurei me informar dos antigos do lugar onde tinham sido essas casas, as vi já em ruínas, eram taperas. Em Mandaçaia vivia-se muito tempo e por curiosidade fui visitar o cemitério local onde divulguei muitos túmulos bem edificados, não encontrei o de Bernado ou da mulher - Bernado deve ter falecido com mais de 90 anos - li em diversas lousas, talvez mais de doze pessoas que haviam falecido com mais de cento e dez anos, numa que o aí sepultado falecera com cento e trinta e seis (136). 
Soares, Bernardo José (I043778)
 

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