Famílias Mafra
Notas
Resultados 621 até 630 de 24,878
# | Notas | Ligado a |
---|---|---|
621 | Barros Correia, Abílio César de - Relato Familiar, transcrição de Amaury de Barros Correia, páginas 2 a 3. Assassinado Francisco Cordeiro da Fonseca na Raiz em 1848 o Coronel Pedro Paes, que era compadre de Francisco Cordeiro, tomou alguma providência para prisão dos assassinos, o que não conseguiu; conta-se que foram cabras a mandado de um tal Francisco Leite Cascavel, que morava no sítio Jurema. O Coronel Pedro Paes mandou por gente de sua confiança levar a viúva e filhos em Cacimbão, onde morava o cunhado da viúva, José Cordeiro Cazuza. Francisco deixou muitos filhos, sendo Maria a mais velha, que morreu solteira e (que foi madrinha de minha mãe, minha e de Tito); José, que depois de casado foi morar em Taquaritinga; Francisco, que era o chefe da família, casou-se em Alagoas dos Gatos com 40 anos e faleceu pobre em Cacimbão, de onde nunca saiu, era orgulhoso e honestíssimo - teve muitos filhos, entre eles Mizael; Umbelina, que casou-se já velha com o Capitão Felipe, sogro de Francisco e que era viúvo; Ana, que casou-se com um viúvo, José Pedro de Holanda Valença, (que foi assassinado no mato por um filho do célebre João Gomes), só teve um fiIho, Arcanjo; Candida, minha avó materna, que casou-se em 1851 com um primo do pai, Ricardo Fonseca de Medeiros, que morava no Recife e era meu avô materno; Antonio, (é o pai de minha cunhada Sinhá), que casou-se com uma filha de Carlota, filha natural de José Fonseca Cazuza com uma cabocla da Pedra de Buíque; Luduvina, que morreu solteira; Cordeira, que casou-se com Clementino dos Santos de quem é filho João Batista Janja que foi prefeito de Jurema e que quando foi assassinado o pai em 1848 tinha um a dois anos de idade. | Cordeiro da Fonseca, Francisco (I043930)
|
622 | Barros Correia, Abílio César de - Relato Familiar, transcrição de Amaury de Barros Correia, páginas 3 a 4. No ano de 1850 meu avô Ricardo Fonseca de Medeiros tinha 18 anos, morava em Recife, de onde era natural, filho de Manoel Fonseca de Medeiros, um português que era capitão de navio, homem talvez de mais de quarenta anos, asmático, um verdadeiro alérgico e que tinha uma irmã solteira por nome Barbara, a quem foi confiada por um frade franciscano nas vésperas da morte, uma menina por nome Clara Zeferina Cesar, (conta-se que essa menina era sobrinha do frade), para que Dona Barbara a criasse e educasse, para isso o frade entregou a Dona Barbara certa importância em dinheiro, supõe-se mais de cinquenta contos de réis em prata e ouro. Dona Barbara, senhora religiosa, de quem o frade conhecia os predicados, cumpriu à risca a incumbência. Estando a menina mocinha e Dona Barbara já velha, receando morrer a qualquer momento, induziu o irmão que era capitão de navio a casar-se com a mocinha que era dona de avultada fortuna para a época, o que aconteceu. Manoel Fonseca de Medeiros, que era irmão da mãe de Francisco Cordeiro da Fonseca (assassinado na Raiz em 1848) e que foi sogro de Ricardo Fonseca de Medeiros, casou-se já velho e doente com Clara Zeferina Cesar, desse casamento teve dois filhos e duas filhas, o primeiro Ricardo; o segundo Manoel, que foi casado em Recife com uma francesa (Maria Amélia Gadault) e foram os avós do Doutor Amaury de Medeiros; Ana, que foi casada com Manoel dos Santos, avós de Euclides Santos que mora em Quipapá e de Epaminondas Santos, que foi comerciante em Rio Branco (Arcoverde); Francisca, que foi casada com o Coronel José dos Santos, de Panelas, pais de Augusto Santos, que foi meu concunhado. Manoel Fonseca, marido de Clara, era doente e tinha ataques de epiléticos; conta-se que num desses ataques, tido como morto, foi sepultado em uma cova muito funda numa das igrejas de Recife; para deixar o cadáver na cova, descia-se por uma escada e em cima cobria-se com uma laje pesada; após um ano da norte de Manoel, indo-se abrir a cova para sepultar outro, encontraram os ossos no ultimo degrau da escada, pelo que calculam que ele tornando do ataque, subiu a escada, porém não pode remover a laje e morresse de verdade. Clara casou-se alguns anos depois com o imediato do navio, Carlos Leocadio Vieira, de quem ainda teve diversos filhos, entre eles meu sogro Agostinho Leocadio Vieira. | Fonseca de Medeiros, Manoel (I043938)
|
623 | Barros Correia, Abílio César de - Relato Familiar, transcrição de Amaury de Barros Correia, páginas 4 a 5. Manoel Vicente, morador em Lagoa dos Cavalos - Alagoinha – Pesqueira - era outro freguês de Dona Clara e muito amigo da família, tanto que em 1850 indo a Recife encontrou Ricardo Fonseca de Medeiros, meu avô, e filho de Clara, um pouco enfraquecido pelos estudos, convidou-o vir passar as férias na Fazenda, o que foi aceito; a estrada passava por Cacimbão onde morava José Cordeiro da Fonseca - Cazuza - primo de Ricardo, que se opôs a que o rapaz passasse dali, onde ficou entre a parentela. O meio era muito atrasado, somente os mais antigos sabiam ler; meninas, rapazes e moças, não conheciam o ABC, Ricardo foi induzido a abrir uma escola que tinha enorme frequência. Todos os filhos e filhas da viúva de Francisco Cordeiro da Fonseca, com pouco tempo liam e escreviam, somente Candida que tinha dezessete anos e aos primeiros olhares de Ricardo enamorou-se do rapaz, não quiz aprender outra matéria; em 1851 casavam-se Ricardo e Candida. Por esse tempo pôs o governo da Província em concurso a cadeira de professor de Quipapá, Ricardo foi a Recife, inscreveu-se no concurso, sendo classificado em primeiro lugar, escreveu para a mulher que tinha ficado na casa da mãe em Cacimbão, para que mandasse condução para voltar, indo um escravo de confiança num cavalo com cangalha e outro com sela; já eram decorridos uns quatro meses que Ricardo tinha ido para Recife e chegando a condução, dois dias depois, partiu de Recife, pouco depois de meia-noite, estava ansioso para chegar em casa, fazendo uma viagem puxada. Contava ele que querendo conhecer o Coronel Pedro Paes, que tantos benefícios havia feito à família de sua mulher por ocasião e antes mesmo do assassinato do pai, passou por Tacaité onde chegou às quatro horas de tarde, jantou com o Coronel, mandou dar milho ao cavalo e preparou-se já às seis horas da tarde para prosseguir a viagem; o Coronel insistiu para que dormisse e fosse no outro dia, chegando mesmo a dizer que era uma imprudência viajar àquela hora em animais já puxados, a que Ricardo não se convenceu e seguiu; o escravo com a carga de malas dormiu em Tacaité de onde sairia pela madrugada. Ao passar Ricardo no lugar Lagoa da Picada, às dez horas da noite, da margem esquerda do caminho saltaram dois indivíduos que pegando nas rédeas do freio do cavalo, para reconhecerem o viajante, Ricardo em voz alta tirou o chapéu e disse: boa noite meus senhores! ao que um que estava mais afastado dos outros disse: deixe passar; Ricardo chegou assombrado em Cacimbão, às duas horas da manhã. No outro dia com a chegada do escravo este contara que quando estava pela madrugada se preparando para viajar, chegavam quatro homens trazendo atravessado num cavalo na cangalha um homem morto a tiros de bacamarte. | Fonseca de Medeiros, Professor Ricardo (I042152)
|
624 | Barros Correia, Abílio César de - Relato Familiar, transcrição de Amaury de Barros Correia, páginas 5 a 6. Ricardo Fonseca de Medeiros foi professor em Quipapá, Jurema, Panelas, e Altinho de onde foi removido para Santo Amaro das Salinas em Recife, em 1881. Do seu casamento teve muitos filhos, sendo o primeiro Ana, nascida em 26 de setembro de 1852 e casada em fevereiro de 1875 com Inacio Paes de Barros Correia, em Altinho, quando o pai era professor; são os meus pais. Segundo Ricardo, que faleceu aos dezessete anos de pneumonia em Jurema. Manoel Yoyô, meu padrinho, que foi professor em Queimadas de Jurema, São Benedito, Alagoinha e Pesqueira onde faleceu, casado com Carlota Arco-Verde, deixou um filho e quatro filhas, entre estas Marilita, funcionária da Escola Normal Pinto Júnior em Recife. José Candido, funcionário dos correios, casado com uma filha do professor Martiniano de Sousa, morreu tuberculoso, deixou um filho, o Doutor José Medeiros, residente no Rio de Janeiro. Rita, casou-se em Panelas com um primo filho do Coronel José dos Santos, de quem se separou logo acompanhando o pai para Recife, estudou, foi professora em Caruaru e Recife, onde se jubilou e ainda vive. Francisco, que foi professor em Cajá da Vitoria, Caruaru e Várzea em Recife, era casado com Clodomira, filha do Major Miguel dos Anjos dos Prazeres, faleceu tuberculoso em casa de meus pais aqui em Belo Jardim, em 1903, deixou dois filhos, Mozart e Moacyr de Medeiros - formado em Odontologia e Bacharel em direito, o meu melhor amigo de todos os primos. Maria, casada fugida com Francisco Claudino Valença, teve muitos filhos e filhas, entre as filhas Maria casada com Joaquim Mota, Rita, casada com Antonino Gonzaga de Araujo que foi prefeito em Belo Jardim, os filhos homens, Antonio, José e Ricardo. João, que por concurso foi professor em Pesqueira e faleceu como Lente de português da Escola Normal do Recife, deixou seis filhos, entre esses o Doutor Abaeté de Medeiros, médico psiquiatra em Recife, o Doutor Catéte, Jurandir e .... Augusto, que cursava o segundo ano de Direito quando faleceu tuberculoso em Cayana em casa de meus pais. Antonio, que faleceu em casa de meus pais também tuberculoso, em Alto-Limpo, quando ia para Salgueiro como Juiz de Direito, morreu solteiro. Tereza, estudou e fez alguns preparatórios com o fim de formar-se, o que não conseguiu, vive em Recife com a irmã Rita, mora na Rua Oiriquiti, Recife. Alfredo, médico, homem de caráter, foi Diretor de Higiene em 1918, casou-se com Marieta Baltar, tiveram quatro filhos, Arnaldo, Umberto, Aluiso e Celia, Umberto é formado em engenharia, pouco tempo após o falecimento da mulher, falecia Alfredo em 1933. | Fonseca de Medeiros, Professor Ricardo (I042152)
|
625 | Barros Correia, Telma de - Havia uma flor no caminho, 2. Belo Jardim, páginas 19 a 38. | César de Barros Correia, Abílio (I043910)
|
626 | Barros Correia, Telma de - Havia uma flor no caminho, página 23. Abílio César de Barros Correia era filho de Ana César e de Inácio de Barros Correia, um comerciante de tecidos morador de Belo Jardim, que havia sido também proprietário da fazenda de gado Cayana, em São Bento, e viajante de cobrança de casas comerciais do Recife. Abílio nasceu em 1879 na fazenda Tacaeté. | César de Barros Correia, Abílio (I043910)
|
627 | Batismos 1791-1821, 027v | Quintiliano (I028758)
|
628 | Batismos 1834-1845, 004 tel nasceu 8 agosto | Ana Rosa de Jesus (I027302)
|
629 | Batismos : Nº 132/1887 OLEODORIO, nascido a 03//07/1887, filho de Antonio Soares da Costa e Anna De Mouro, naturais e moradores de Itajahy, avós paternos André Soares e Sabina Machado de Jesus e avós maternos Luiz De Mouro e Claudina da Silva Mafra. | Oleodório (I013676)
|
630 | Beata, natural da Praça da Colônia, que apareceu hospitalizada de cinco a vinte e dois de Dezembro de 1799. Herique da Silva Fontes, A Irmandade do Senhor dos Passos... | Pereira, Leonarda da Trindade (I012296)
|