Notas |
- João Porfírio dos Santos, nascido em Canasvieiras, Desterro, em torno de 1830, filho de Porfírio Ignácio dos Santos e Francisca Roza de Andrade, falecido em Itajaí em 16/08/1891, aos 61 anos, casado com Maria Amália dos Santos, natural do Desterro. A causa morte foi uma lesão cardíaca não especifica. Foi sepultado no cemitério municipal de Itajaí. João Porfírio tinha dez filhos quando faleceu, sendo o mais velho, casado na ocasião. É citado na fala do Presidente da Província de Santa Catarina, João Thomé da Silva,de 25/03/1874, na página 19, conforme seguinte trecho:
"Por acto de 21 de janeiro do corrente anno, nomeei, de conformidade com a proposta do tenente-coronel Comandante do 5º Corpo de Cavallaria Nacional do Município de Itajahy e com prévia informação do respectivo Commandante Superior, os Officiaes seguintes, para o respectivo Batalhão:
Estado-Maior
Para Tenente-Ajudante, o Guarda Henrique Luiz Schnaider;
Para Tenente-Quartel-Mestre, o Guarda Guilherme Asseburg;
Para Tenente-Cirurgião, o Guarda Carlos Guilherme Freidenrech
Para Alferes Secretário, o Guarda Rodolfo Herbot;
Para Alferes Porta-Estandarte do 1º Esquadrão, o Guarda Silvino Antônio Leite;
Para Alferes Porta-Estandarte do 2º Esquadrão, o Guarda João Porfírio dos Santos"
A esposa de João Porfírio, Maria Amalia dos Santos era professora particular em Itajaí, em Itajaí, sendo citado na obra ?O que a memória guardou? de Juventino Linhares, na página 83, conforme o seguinte trecho:
"A intrução naquele ano de 1904, era precaríssima, em duas escolas públicas, uma para os exo femino e outra para o masculino, fixava-se a contribuição do Governo Estadual para a difusão do ensino na cidade. A primeira, localizada na Rua Lauro Müller, era regida pela professora Amélia Müller dos Reis, que logo se aposentou, retirando-se para o Rio de Janeiro, acompanhada de suas filhas, sendo substituída na regência por D. Alzira Büchele Müller, que posteriormente se consorciou com Aristides Palumbo. A masculina estava sob direção do professor Donato Campos, era conhecida por ?Escola do Donatinho? e funcionava, a princípio, à Rua Brusque, transferindo-se após para a Rua Hercílio, nas imediações do atual Grupo Escolar. Não me consta que existissem nessas escolas professores auxiliares. Cada qual deveria conter a média de quarenta alunos. Havia as escolas particulares, sendo notórias as de D. Ernestina Lapa, D. Julia Miranda de Souza e D. Maria Amália do s Santos, que cobravam a mensalidade de dois mil réis a cada aluno e dedicavam-se a ministrar as primeiras letras ou, como se dizia, a ?desemburrar? os candidatos às escolas mais adiantadas". (Carlos Henrique Müller)
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