Famílias Mafra

Justino Francisco Garcia Régis

masculino 1799 -


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  • Nome Justino Francisco Garcia Régis 
    Nascimento 20 Dez 1799  Freguesia de São Miguel da terra firme, São Miguel, Biguaçu, SC Encontrar todos indivíduos com eventos neste local 
    Batismo 22 Fev 1800  Igreja de São Miguel, São Miguel, Biguaçu, SC Encontrar todos indivíduos com eventos neste local 
    • Biguaçu, SC, São Miguel, Livro de Batismos 001, 1800-1804, 017.
      Justino. Aos vinte e dois dias do mês de Fevereiro de mil e oitocentos anos, nesta Matriz de São Miguel, batizei e pus os santos óleos ao inocente Justino, filho legítimo de João Francisco e Maria Francisca sua mulher, naturais desta. Avós paternos Manoel Joze Gracia e Jozefa Maria, naturais ele do Pico e ela da Terceira. Maternos Luiz Coelho Maxado e Francisca Roza, naturais da Terceira. Forão Padrinhos Luduvino Francisco Serpa e Maria Thereza de Jesus. Nasceu aos vinte de Dezembro. Fiz e assinei. O Vigário Joze Dias de Siqueira. [1]
    Sexo masculino 
    Grafias do nome Francisco Garcia, Justino Francisco Coelho, Justino Francisco Garcia, Justino Francisco Regis, Justino Francisco Garcia Regis. 
    ID da pessoa I008996  Mafra
    Última alteração 24 Dez 2017 

    Pai João Francisco Régis 
    Mãe Maria Francisca 
    ID da família F000688  Ficha familiar  |  Diagrama familiar

    Família Florência Angélica 
    Casamento 7 Out 1822  Freguesia de São Miguel, São Miguel, Biguaçu, SC Encontrar todos indivíduos com eventos neste local 
    • Biguaçu, SC, São Miguel, Casamentos 1794-1830, 154.
      [...]. Aos sete dias do mês de Outubro de mil oitocentos e vinte e dois anos, nesta Freguesia de São Miguel in facie Ecclesiae às dez horas da manhã [...] na minha presença e das testemunhas abaixo assinadas, [...] recebeu-se em matrimônio Justino Francisco Coelho, filho legítimo de João Francisco Regis e Maria Francisca, com Florencia Rosa, filha legítima de Cyprianno Pereira e Angelica Rosa, os contraentes naturais e batizados nesta freguesia onde são moradores. [...]. O Coadjutor Marcellino Jose da Silveira. Antonio Maxado Severino. Candido Maxado Severino. [2]
    Filhos(as) 
    +1. Alexandre Justino Régis
    +2. Cândido Justino Régis
    +3. Eduardo Justino Garcia
    +4. José Justino Garcia,   nasc. 24 Mar 1826   fal. Sim, data desconhecida
     5. Maria Florência Garcia
     6. Francisco,   nasc. 2 Ago 1836   fal. Sim, data desconhecida
    +7. Ana Florência Garcia
     8. Justino Francisco Garcia, Júnior
    +9. Joaquina Florência Garcia
     10. Dona Maria Florência Garcia,   nasc. 29 Jul 1853, São Miguel, Biguaçu, SC Encontrar todos indivíduos com eventos neste local
     11. Angélica Garcia
    +12. Leônida Justina Garcia,   nasc. 25 Out 1840   fal. 18 Ago 1914, Itapocu, Barra Velha, Parati, Barra Velha, SC Encontrar todos indivíduos com eventos neste local (Idade 73 anos)
    ID da família F003524  Ficha familiar  |  Diagrama familiar
    Última alteração 16 Fev 2018 

  • Notas 
    • From: Antônio Roberto Nascimento
      Reply-To: sc-gen
      Date: Wed, 7 Mar 2012 21:53:42 -0300
      To: sc-gen
      Subject: [sc-gen] Garcia e outros

      Amanda era irmã germana de Helena Eberhardt, ou Camila Anna Helena Eberhardt, nascida aos 23/12/1877, morta em Joinville também, aos 07/4/1962, igualmente filha de Karl Eberhardt, natural da Saxônia, onde nasceu em 1844, morto em Joinville, aos 03/1/1925, e de Eva Muller, natural da Suíça, onde nasceu em 1846, morta em Joinville aos 22/1/1923, casada com Bellarmino Justino Garcia, nascido no Sertão do Itapocu, aos 24/5/1866, falecido em Joinville, aos 09/2/1915, filho de Justino Francisco Garcia Júnior, natural de Tijuquinhas, S. Miguel, e de Clarinda Luiza Rosa de Jesus da Silveira Garcia, esta filha do Cap. Alberto Francisco José da Silveira e de Luiza Ignácia Rosa de Jesus, com quem teve os filhos: Adele Garcia, nascida em Joinville, em 1º/10/1903; Araci Garcia, nascida em 1904 em Joinville, onde morreu aos 06/9/1929, tendo sido casada com José Acácio Soares Moreira Filho, natural de Tubarão; Adhemar Garcia, nascido em Joinville também, aos 05/2/1905, casado com Inah Jardim Garcia; Adi Garcia, nascida aos 24/4/1913, casada com Gilberto Navarro Lins, finado em 2004; e Belarmino Jr., nascido em Joinville, segundo informações do Engº MÁRIO LUIZ GARCIA. Informação da pesquisadora B. BRANDENBURG: ?O Carlos Eberhardt era alfaiate e depois carcereiro em Joinville. Ela era filho de uma senhora de nome Koch, residente na rua do Norte, e era conhecido como Eberhardt. Teve cerca de dez filhos.? Aos 19/5/1905, foram dados a inventário os bens deixados por Bellarmino Justino Garcia, sendo inventariante Helena Eberhardt Garcia. A Notícia de 2032007, à p. 7, registra a morte de Mário Luiz Garcia, de 75 anos, ocorrida na véspera, sendo sepultado no Cemitério Municipal, deixando mulher (Luiza) e uma filha de nome Mariaa Luiza, casada com Cláudio, pais de Gabriel e Rafael. Era filho de Ademar Garcia, chefe político do PSD em Joinville e proprietário da extinta fábrica de carretéris Santa Teresinha. Bellarmino morava na esquina das ruas S. Pedro e S. Paulo. Em 1897, José Francisco Garcia foi o inventariante dos bens de Lucinda Rosa Bernarda, consoante a relação de processos de S. Francisco do Sul que se encontram no Museu da Justiça em Florianópolis. José Acácio Soares Moreira Filho era filho de José Accácio Soares Moreira, natural da Laguna, onde nasceu aos 09/12/1867 (v. DPC, p. 352), e de D. Eponina Monte Claro Moreira, casou com Aracy Garcia e teve quatro filhos: José Acácio Soares Moreira Neto, o Tico Moreira, já finado, Ruy Accácio Moreira, residente em Curitiba, Antônio Carlos Accácio Moreira, o Tonico, já falecido também, e Teresinha Cecília Moreira, casada com Orlando Rosa, funcionário aposentado do Banco do Brasil S.A., morador em Joinville, e irmão do Dr. Octávio Rosa Filho, médico, morto em 1972, casado com Suely Petry, filha do Dr. Emílio Petry, também médico. Em segundas núpcias, o Dr. José Accácio Soares Moreira Filho casou com dita Suely Petry, já viúva do Dr. Octávio Rosa Filho, sendo que este era irmão do sobredito Orlando Rosa, conforme informações da Srª SÔNIA MARIA ROSA SANTOS. Suely Petry, no ano de 2004, ainda vive em Belo Horizonte, na casa de sua filha Marisa Rosa Guimarães. O Dr. José Acácio Moreira Filho era diretor da Fábrica de Carretéis Santa Therezinha S.A., cujo acionista majoritário era Adhemar Garcia, aos 14/3/1940, quando dita empresa adquiriu de Domínio Dona Francisca, representado pelo Engº Civil Othon Mäder, 1.075 hectares de terras situadas no Rio Cubatão, lugar Covanca, Distrito de Pirabeira, correspondente aos lotes 2.967/2552, pelo preço de 13 contos e trinta e sete mil réis pago à vista, sendo que a ?ciza? foi paga pelo valor de 32 contos de réis, mercê de impugnção da Coletoria das Rends Estaduais. 6% sobre 32 contos de réis. O Coletor Estadual de Joinville, aos 14/3/1940, era B. Freitas. Pelo escrivão assinou A. Mira. Eudoro Eberhardt certificou que Domínio Dona Francisca nada devia à Fazenda Municipal de Joinville. Antônio Francisco Miranda certificou que nada devia à Fazenda do Estado. Rubens de Oliveira Lobo (Ruben?), escrivão da 2ª Coletoria das Rendas Federais de Joinville, certificou que Domínio Dona Francisca nada devia à Fazenda Nacional, mas o coletor era um Navarro Lins. Tudo conforme escritura lavrada no Tabelionato Darcy Schroeder Cubas, do 2º Ofício de Joinville, no livro 64, fls. 9 a 12, sendo o imóvel transcrito sob nº 5.415, fl. 93, do livro 3/B, aos 19/3/1940. José Acácio Moreira Neto, proprietário do imóvel da Rua Getúlio Vargas nº 2870, no Centro Histórico de S. José, um casarão construído no séc. XIX, foi notificado pela Prefeitura Municipal do Município de S. José para impugnar, querendo, o ato de tombamento do dito imóvel, inscrito no registro municipal sob o nº 0102.019.0265.001.001, conforme Decreto Municipal de nº 18.696/2005, consoante edital publicado em A Notícia de 13/12/1005, à p. B4. O Dr. Octávio Rosa Filho, além de Orlando, teve também o irmão Flávio Rosa, falecido em 2003, pai de Carminha, casada com o Deputado Renato de Melo Vianna (v. DPC, P. 588, e DFB, p. 1573), natural de Blumenau, onde nasceu aos 18/7/1944, filho de Abelardo Viana e de D. Ely Pereira Viana, segundo a mesma fonte. José Vicente Caetano da Rosa, morto em 1933, sepultado no Cemitério de Itapocu, filho de Vicente Antônio Caetano e de Rosa Ignácia de Jesus, foi casado com Maria Justina Garcia da Rosa, nascida em 1858, no Sertão do Itapocu, onde morreu em 1940, filha de Justino Francisco Garcia Júnior e de Clarinda Luiza Ignácia de Jesus Silveira, com quem teve seis filhos, segundo informaçõe do Engº MÁRIO LUIZ GARCIA: Cleto Rosa, nascido aos 07/9/1882; Clodomiro Rosa, nascido aos 10/5/1886; Otávio da Rosa, nascido aos 19/7/1887, pai do médico do mesmo nome (v. supra); Eulália da Rosa, também nascida no Sertão do Itapocu; Justino Garcia da Rosa, o Bembem; e Elmira Rosa Sprott, a Bibi. Aos 10/2/1868, faleceu, em S. Francisco do Sul, Rosa Ignácia Caetana, moradora no Itapocu da Barra Velha, casada com Vicente Antônio Caetano. Por volta de 1879, foi registrada em tabelionato de S. Francisco do Sul a carta de liberdade do teor seguinte: ?Por este papel escrito a meu rogo assinado, meu filho José Vicente Caetano da Rosa, declaro que sou senhora e legítima possuidora de uma escrava de nome Rita, de cor parda, de 32 anos de idade, casada com Polidoro José Santana, que se acha matriculada na Alfândega de S. Francisco sob o nº 88 da relação por mim apresentada e nº de ordem na matrícula 205, concedo desde já a liberdade à dita escrava por ter ela apresentado a quantia de 600$000 réis, que recebi em moeda corrente deste Império, e de de fato a liberto desde já para sempre, sem constrangimento algum e fica de hoje para sempre liberta e para que possa gozar de sua plena liberdade como se de ventre livre nascesse e como livre é por virtude deste meu presente escrito, sem que ninguém a possa chamnara à escravidão por qualquer pretexto, pois eu como senhora que sou da dita escrava...(omissis...A Lei nº 979, de 30/8/1913, concede favores a Belarmino Justino Garcia para que explore minérios em Parati, Joinville, Campo Alegre e São Bento do Sul. Por volta de 1907, Belarmino Justino Garcia e José Vicente Caetano da Rosa compraram do Domínio D. Francisca Ltda. O lote de terras nº 839 situado no Rio Itapocu, conforme registro na dita empresa. A Notícia de 26/10/2004, à p. 7, traz o obituário e a biografia do político Harry Kormann, natural de Araquari, morto no dia anterior, com 74 anos, deixando viúva Maria de Lourdes Sprotte Kormann, quatro filhos, Elisa, casada com Tito Maciel, Eliete, Sérgio e Eduardo, mais seis netos. Maria Felicidade de Jesus, segunda mulher de Vicente Antônio Caetano Filho, filho de pai de igual nome e de Luiza Ignácia de Jesus, natural de S. José da Terra Firme, primeiramente casado com Rosa Ignácia de Jesus, morta antes de 1870, filha de Thomás Antônio de Lemos, assassinado no Sertão do Itapocu, e de Rosa Ignácia de Jesus, abandonada pelo marido luso, moradores do Sertão do Itapocu, e, portanto, irmã de Ponciano Antônio de Lemos, sogro do Cel. Procópio Gomes de Oliveira. José Vicente Caetano da Rosa e sua mulher Maria Justina Garcia moveram, 1889, um ação possessória de força nova em desfavor de Quirino Antônio da Rosa e sua mulher Maria de Paula Garcia, consoante a relação de processos de S. Francisco do Sul no Museu da Justiça em Florianópolis. José Bernardo Caetano teve seus inventariados, no ano de 1895, por Clarinda Duarte de Sousa, segundo a relação de inventários de S. Francisco do Sul que se encontram no Museu da Justiça em Florianópolis. A referida Luiza Ignácia de Jesus, filha de José Duarte, de S. José da Terra Firme, passou a segundo leito com o Cap. Alberto José Luiz da Silveira. Thomas Antônio de Lemos era filho de João Antônio de Lemos e de Joaquina Rosa de Jesus.  O viúvo Vicente Antônio Caetano Filho foi o inventariante dos bens de Rosa Ignácia de Jesus, em 1868, quando declarou apenas dois filhos do seu extinto casal: José Vicente Caetano, com 16 anos e solteiro, que foi o José Vicente Caetano da Rosa acima referido; e Maria, com apenas seis anos, que foi a Maria Rosa Caetano, batizada aos 02/12/1863, na Barra Velha, onde casou, aos 03/12/1877, com Laurindo Francisco da Rosa, morador no Distrito do Paraty, filho de Manoel Francisco da Rosa e de sua segunda mulher Justina Rosa da Cunha Maciel. Vicente Antônio Caetano Filho passou a segundo leito, em 1880, com Maria Felicidade de Jesus, filha de Francisco Joaquim da Rosa. Em 1879, foi promovida, em S. Francisco do Sul, uma ação de liberdade por indenização do valor da escrava Bernardina, de propriedade de Bernardo Joaquim da Rosa, que também era o curador da dita escrava, consoante relação de processos de S. Francisco do Sul, guardados no Museu da Justiça em Florianópolis. Francisco Joaquim, comerciante no Sertão do Itapocu, foi casado duas vezes, a primeira com Thomásia Rosa de Jesus, morta à roda de 1867, ano em que teve seus bens inventariados, e a segunda com Maria Joaquina da Conceição, inventariante dos bens dele em 1880. Do primeiro leito, Francisco Joaquim da Rosa teve oito filhos: Maria Luiza, já finada em 1880, casada com José Joaquim da Rosa, morador na Cidade de S. José ?desta Província?, e, por ela seu filho herdeiro João; Clementina Francisca da Rosa, com 33 anos em 1990, casada com Venâncio Francisco da Rosa, morador no Sertão do Itapocu; Onofre Francisco da Rosa, então com 29 anos, casado com Laurinda Justina Garcia, morador no Sertão do Itapocu; Honorato Francisco da Rosa, com 25 anos e solteiro em 1880; Camila Francisca da Rosa, de 23 anos, casada com o luso Antônio Pereira de Macedo, alfaiate; Francisca Thomásia da Rosa, de 21 anos e solteira em 1880; Luiza Francisca da Rosa, com 12 anos então; e José Francisco da Rosa, de 17 anos e solteiro, morador na Cidade do Desterro em 1880. Do segundo leito, com Maria Joaquina da Conceição, teve quatro filhos: Francellício Rosa da Silveira, com 11 anos em 1880; Lídia Rosa da Silveira, com dez anos; Jonas Rosa da Silveira, com sete anos; e Trajano Rosa da Silveira, com quatro anos em 1880. José Vicente Caetano da Rosa e sua mulher Maria Justina Garcia, bem como Bellarmino Justino Garcia, o Bioca, venderam, aos 14/4/1894, a João Gottlieb Stein, comerciante no Itapocuzinho I, um terreno com pequena casa, situado no Caminho do Itapocu, com área de seis hectares, fazendo frente no dito Caminho com 350 m, tendo no lado oeste 100 m, comprado a Manoel Alves de Siqueira e sua mulher Ida Stolze Siqueira aos 30/5/1890, pelo valor de 200 mil réis. Justino Francisco Garcia Jr., natural de Tijuquinhas, S. Miguel, filho de Justino Francisco Garcia e de Florência Angélica Rosa de Jesus, casou na Penha, aos 02/9/1855, com Clarinda Luiza Ignácia de Jesus, filha do Capitão Alberto José Francisco da Silveira e de Luiza Ignácia de Jesus, com quem teve os seguintes filhos: Maria Justina, a Sinhá, nascida em 1858, no Itapocu, morta em 1940, casada com José Vicente Caetano da Rosa (v. supra); Leonídia Justina Garcia da Rosa, nascida aos 25/5/1861, morta aos 18/8/1914, no Itapocu, casada com Onofre Francisco da Rosa; Belarmina, morta aos 11/12/1864; Belarmino Justino Garcia, casado com Helene Eberhardt (v. supra); Eulália Justina Garcia, nascida no Itapocu, aos 31/7/1874, casada com Athanásio Leal aos 20/11/1897. Aos 18/4/1911, em Joinville, deu-se início ao inventário dos bens de Perpétua Garcia Leal, sendo inventariante Athanásio Leal. Em Joinville, aos 05/8/1900, foi batizada Déa da Conceição, nascida aos cinco de maio na Capela do Senhor Bom  Jesus do Itapocuzinho, filha de Athanásio Leal e de D. Eulália Justina Garcia, sendo padrinhos Belarmino Garcia e D. Perpétua Leal. Justino Francisco Garcia Júnior também teve duas filhas de criação: Perpétua Rita Garcia, a Peta, natural de S. Miguel, filha de Justino Francisco Garcia e de Rita Zeferina, casada com Miguel Leal de Sousa Nunes, comerciante na Barra Velha; e Maria Rita Garcia, nascida em S. Miguel, segunda mulher do Capitão Alberto José Francisco da Silveira e, viúva dele, passou a segundo leito com  José Vieira da Conceição. Em Biguaçu, o S. Miguel da Terra Firme, foi batizado Francisco, aos 02/10/1836, nascido aos 02 de agosto do mesmo ano, filho legítimo de Justino Francisca Garcia e de Florência, neto paterno de João Francisco Régis, e de Maria Francisca, desta, e materno de Cipriano Pereira e de Angélica Rosa, desta, tendo por padrinhos João Francisco Régis e Angélica Rosa, conforme informação de INÁCIO DA SILVA MAFRA. Em 1884, no Termo da Vila do Paraty, Comarca de S. Francisco do Sul, procedeu-se ao inventários dos bens deixados pelo finado Venâncio Francisco da Rosa, sendo inventariante a viúva supérstite Clementina Francisca da Rosa. O Juiz de Órfãos 1º suplente era o cidadão José Joaquim da Silveira e realizou a audiência preliminar na casa da viúva, situada na ?freguesia de N. Sª da Conceição do Tabuleiro Grande do Sertão do Rio Itapocu?(sic). O finado deixou terras com 62 braças de frente para as terras dos moradores da Lagoa da Cruz, fundos em terras da Sereníssima Princesa D. Francisca, dividindo, ao norte, com terras de Bernardino Antônio Caetano, e, ao sul, com Justino Francisco da Rosa. O curador geral dos órfãos era Jesuíno José da Silveira. Foram herdeiros: Maria Venância da Rosa, casada com Justino Vieira Rebello, e os órfãos Firmo Venâncio da Rosa, Titulívio, Lauro e Ferdinando. De acordo com outras informações do Engº MÁRIO LUIZ GARCIA, Onofre Francisco da Rosa e D. Leonídia Justina Garcia foram pais de: Catolino da Rosa, o Totuca, nascido no Itapocu aos 29/1/1878; Octávio da Rosa, nascido aos 06/8/1879, casado com Frida Moreira; Valemiro Rosa, nascido aos 07/7/1883; Maria, nascida aos 04/11/1881; José da Rosa, o Dedé, nascido aos 12/10/1886; Hercílio da Rosa, também nascido no Itapocu; Osório da Rosa; e Lélia da Rosa, casada com Laudelino da Rosa Leal. Em Joinville, aos 02/12/2000, morreu Justino Manoel Rosa, de 93 anos, no Hospital S. José, sendo seu corpo sepultado no Cemitério Municipal no dia seguinte, deixando sete filhos, segundo A Notícia de 06/12/2000, p. G2. De acordo com informações de ADRIANO MACHADO, um José Athanásio Rosa, nascido em Itapocuzinho, aos 15/9/1897, morto em Guaramirim, aos 15/1/1985, filho de Athanásio Justino Rosa, nascido aos 05/7/1874, morto aos 14/7/1943, e de Ricardina Maria Rosa; e de Elisa Butschardt, nascida aos 13/6/1898, morta aos 21/10/1985, filha de Johann Butschardt Sênior, nascido na Alemanha, aos 13/7/1866, e de Cecília Erhardt, nascida aos 11/7/1873, tiveram a filha Lacyr Rosa, a Nequinha, casada com Paulino João de Bem, ex-Prefeito de Joinville, morto aos 07/2/2004, consoante A Notícia de 09/2/2005, com 85 anos. Deixando viúva, quatro filhos e seis netos. Athanásio Justino Rosa era filho de Justino Francisco Rosa e de Bernardina Vieira Rosa, ao passo que Cecília Erhardt o era de Paulo e Maria Erhardt. Paulino João de Bem, natural de Tubarão (SC), onde nasceu aos 19/10/1919, era filho de Joaquim João de Bem e de Maria Catarina de Bem, tendo começado a lecionar em Araranguá. Em 1938, ainda em Araranguá, começou a trabalhar na Secretaria de Educação, mas já em 1940, após ter servido o Exército, transferiu-se para Joinville, vindo a trabalhar até 1941, como professor no Grupo Escolar ?Ruy Barbosa?. Em 1890, Bellarmino Justino Garcia adquiriu, sob o nº 49, um lote do Domínio Dona Francisca Ltda, situado na Ch. (?) do Itapocu-Norte, sendo que, em 1891, Miguel Leal de Sousa Nunes adquiriu um lote na Rainha, ou seja, ?nas Terras da Rainha no Itapocu?, como escrevia o Pe. Carlos Boegershausen. Em 1942, no governo do Prefeito Arnaldo Moreira Douat, passou a Inspetor Escolar Municipal, cargo que ocupou durante sete anos. Pelo Ato nº 649, de 04/12/1947, expedido sob o governo do Dr. Aderbal Ramos da Silva, Paulino João de Bem foi nomeado Prefeito Municipal de Joinville, em substituição a Geraldo Wetzel, tendo passado o cargo ao prefeito eleito Dr. João Colin. A partir de 1949, foi de casa mudada para Guaramirim, onde se tornou empresário do ramo madeireiro e teve expressiva carreira política. Em 1954, foi candidato à Assembléia Legislativa, elegendo-se suplente de deputado estadual. Foi eleito vereador de Guaramirim no ano de 1957, tendo exercido a Presidência da Câmara até 1958. Em 1958, foi eleito Prefeito de Guaramirim, mandato que exerceu até 1964, sendo reeleito em 1969, com mandato exercido até 1974, após o que foi morar em Jaraguá do Sul, onde exerceu as funções de Diretor do Posto Regional do Sistema Nacional de Empregos ? SINE. Em Joinville, encontra-se o batismo de Frontino, aos 06/8/1894, batizado na Capela do Itapocuzinho, nascido aos 24/5/1893, filho legítimo de Justino Francisco da Rosa, morador no Itapocu do Norte, e de Bernardina Vieira da Conceição. Em S. Francisco do Sul, aos 27/11/1886, casou Manoel Francisco da Rosa, de 25 anos, filho de Bernardo Francisco da Rosa e de Maria Rosa de Jesus, com Maria Sabina Correia, de 21 anos, filha de João Antônio Correia e de Sabina Rosa de Sousa. João Antônio Correia e Sabina Rosa de Jesus também foram pais de Ana Maria Correia, de 24 anos aos 10/6/1886, quando casou com Antônio Manoel de Lima, de 32 anos, filho de Manoel Antônio de Lima e de Maria da Graça. Ciro Marcial Rosa, ou Roza, natural de Massaranduba-SC, onde nasceu aos 20/8/1946, filho José Rosa, o Roza (?), já finado, e de Leonor Grotti Rosa, provavelmente pertence à família Rosa do Itapocu (?), tendo casado com Denise Machado, com quem teve três filhos: Ciro Marcial Rosa Jr., Roberta Elena Rosa e Vítor Hugo Rosa. Prefeito de Brusque, foi eleito deputado estadual por várias legislaturas. Pertence ao PFL, conforme Força Política Catarinense, 2ª ed., Florianópolis, Ed. Biográfica, ali sua biografia. Em S. Francisco do Sul, aos 29/5/1907, foi registrado João, nascido aos 25 daquele mês, filho de Sabino Bernardino da Rosa, morador no Rocio, e de Lydia Maria da Conceição, neto paterno de Bernardino Francisco da Rosa e de Maria Rosa de Jesus, e materno de Januário da Cunha Maciel e de Ignácia Maria de Jesus, consoante pequisa do Sr. HAROLDO PACHECO DA SILVEIRA SANTOS e A Notícia de 09/2/2005, à p. A5, com registro biográfico em seu obituário. Bernardino Francisco da Rosa e Maria Rosa também tiveram o filho Loreto Francisco da Rosa, com 26 anos aos 14/11/1886, quando casou com Francisca da Graça Moreira, de 18 anos, filha de Antônio Borges da Cunha e de Rosa de Lima Moreira, com alvará judicial, por ser órfã e menor. Em 1886, no Termo do Paraty, procedeu-se ao inventário dos bens deixados por Bernardina Rosa de Jesus, morta aos 10/5/1885, filha de José Francisco de Sousa e de Carolina Rosa de Jesus, moradores no Itapocu, sendo inventariante o viúvo supérstite Vergílio Bernando Caetano que declarou os seguintes filhos de seu extinto casal: Porcina, de nove anos, Maria, de oito anos, José, de três de idade em 1886. Vergílio Bernardo Caetano passou a segundo leito com Olegária Coleta Cardoso. O escrivão interino de órfãos da Vila do Paraty era João Luiz de Oliveira e Francisco Farias Machado era procurador da viúva meeira e dos herdeiros do finado José Francisco de Sousa. O extinto casal deixou os seguintes filhos: 1. Maria de Sousa das Neves, solteira; 2. Ignácio José de Sousa, casado com Júlia Rosa de Jesus; 3. Vergílio José de Sousa, casado; 4. Manoel José de Sousa, casado com Francisa Maria da Conceição; 5. Amália de Sousa Vieira, casada com Francisco de Paula Vieira; 6. Clarinda Rosa de Sousa, de 26 anos, solteira; 7. João Francisco de Sousa, de 25 anos, solteiro; 8. José Justino de Sousa, de 24 anos, solteiro; 9. Bernardina Rosa de Sousa, já finada, e, por ela, o viúvo Vergílio Bernardo Caetano, representando seus netos Porcena, Maria e José, órfãos que viviam em companhia dele. Felipe Otávio Rosa foi aprovado para o ensino médio da Escola Técnica Tupy, segundo A Notícia de 07/12/2005, p. A7. Thomas Francisco Garcia e Maria Rosa de Jesus foram pais de Ana Joquina de Jesus, casada com Ignácio de Medeiros, batizado aos 26/7/1767, casado aos 04/2/1797, filho de José de Medeiros, natural da Ilha do Faial, morto na Ilha de Santa Catarina, com 60 anos, aos 17/12/1806, e de Domingas Francisca dos Santos, neto paterno de José de Medeiros e de Catarina Inácia, e materno de João de Pontes e de Francisca Xavier, consoante o manuscrito inédito de L.A. BOITEUX, que deve ser o 4º caderno de sua Prosápia Catarinense. De acordo com a mesma fonte, um Miguel Francisco de Medeiros, natural da Ilha de S. Miguel, casado com Narciza Cândida, ?faleceu a porretadas pelos seus escravos aos 04/9/1803?, quando tinha 50 anos; Aos 12/5/1868, na Penha, casou José Rodrigues da Silva Medeiros, batizado em S. José da Terra Firme, filho de Manoel Rodrigues da Silva Medeiros e de Felisbina Rosa Ignácia, com Damásia Joaquina da Conceição, filha de Ignácio Silveira da Costa e de Joquina Ignácia da Conceição.  Justino Francisco Régis e Florência Angélica Garcia Pereira tiveram 24 filhos, consoante MARLENE DALVA DA SILVA ROTHBART, em Uma História de Família, Genealogia da Família Silva Rothbart, Itajaí, Ed. Da A., 1999, p. 75, dentre os quais Alexandre, Joaquina, Clementina, Angélica e Leonídia Justina Régis, casada com José Joaquim Gomes, filho de Joaquim Gomes e de Ana Joaquina Marcelina Miranda, com quem teve seis filhos: Aldano, Delphica Justina, Abílio, Alexandre, Maria e Edmée Olga, esta casada com Laudelino Firmino Novaes. Justino Francisco Régis teve 24 escravos (ob. cit., p. 78). Dos seus filhos, estudaram apenas Alexandre, Clementina e Angélica. A Gazeta de Joinville, do ano de 1878, noticia a morte de Queribino, escravo de Justino Francisco Garcia, dada como suicídio por arma de fogo, sendo que o declarante reclama do fato de o Delgado do Paraty não ter examinado o cadáver antes do sepultamento.

  • Fontes 
    1. [S006] Registros da Igreja Católica, Biguaçu, SC, São Miguel, Livro de Batismos 001, 1800-1804, 017.

    2. [S006] Registros da Igreja Católica, Biguaçu, SC, São Miguel, Casamentos 1794-1830, 154.