Famílias Mafra
Atos Damasceno Ferreira
1901 - 1975 (73 anos)-
Nome Atos Damasceno Ferreira Nascimento 3 Set 1901 Batismo 16 Abr 1902 - Porto Alegre, RS, Nossa Senhora Madre de Deus, Batismos 1901-1906, 025, 056.
Athos. Aos 16 Abr 1902, na igreja Catedral, Paróquia de N. S. Madre de Deus, batizei solenemente a Athos, nascido a três de Setembro de 1901, filho legítimo de João Armando Damasceno Ferreira e D. Anna Dias do Nascimento, sendo padrinhos Manoel Dias Campos e D. Maria da Glória Rodrigues Campos, do que para constar fiz este termo que assino.
Sexo masculino Grafias do nome Athos Damasceno Ferreira Falecimento 14 Abr 1975 ID da pessoa I014885 Mafra Última alteração 1 Set 2018
Pai João Armando Damasceno Ferreira, nasc. 1 Jun 1868, Porto Alegre, RS fal. Sim, data desconhecida Mãe Ana Dias da Silva Casamento 24 Jun 1899 Porto Alegre, RS - Porto Alegre, RS, Nossa Senhora Madre de Deus, Casamentos 1898-1912, 008, 018.
João Armando Damaceno Ferreira e Anna Dias da Silva. Aos 24 Jun 1899, na Igreja Catedral, Paróquia de Nossa Senhora Madre de Deus, sem impedimento algum, em presença das testemunhas José Dias da Silva e João Cavalcante de Mello Albuquerque, receberam-se em matrimônio por palavras de presente, às cinco horas da tarde, os contraentes João Armando Damaceno Ferreira e Anna Dias da Silva, naturais deste Estado, paroquianos deste Curato, ele filho legítimo de Ovídio Damaceno Ferreira e Eudoxia Damaceno Ferreira, de trinta e um anos de idade, e ela de José Dias da Silva e Helena Ferreira da Silva, de vinte e sete anos de idade; e logo lhes conferiu as bênçãos nupciais, do que para constar faço o presente que assino.
ID da família F005801 Ficha familiar | Diagrama familiar
Família Clara Vasques Goulart Casamento 12 Jul 1928 Rio de Janeiro, RJ ID da família F007075 Ficha familiar | Diagrama familiar
- Porto Alegre, RS, Nossa Senhora Madre de Deus, Batismos 1901-1906, 025, 056.
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Notas - Ferreira, Athos Damasceno - Poesias Reunidas, página 44.
QUANDO ELA VIER PARA TE AMAR...
Se Ela vier, ardentemente,
se Ela vier para te amar,
olha-a de manso, longamente,
sem dizer nada, sem falar...
Fica em silêncio, o lábio mudo,
que assim dirás mais do que tudo,
sem dizer nada, sem falar,
porque o silêncio que guardares
será do amor que revelares,
quando Ela vier para te amar...
De todo o amor que a gente ama,
porque não pode desamar,
só fica, ao fim, - extinta a chama, -
a discrição que se guardar...
Se Ela vier, ardentemente,
olha-a de manso, longamente,
sem dizer nada, sem falar,
porque o silêncio que fizeres,
será de tudo que lhe deres,
quando Ela vier para te amar... [1] - Ferreira, Athos Damasceno - Poesias Reunidas, página 179.
FOI ALI EM SANTO ANTÔNIO
Foi ali em Santo Antônio
da Patrulha Imperial,
que um certo João Damasceno,
de sobrenome Ferreira,
apareceu no povoado,
procedente do Desterro.
Chegou num cavalo (branco?
alazão? baio? Não sei.)
Chegou, viu Praça, Capela,
uma rua que subia
a coxilha verde. E disse:
- Ó de casa!
E responderam:
- Pode entrar. A casa é sua.
Entrou. Ficou. E casou
com a filha de um tal Cristino,
Marcos Cristino, chamado
também de Fioravante.
Vendendo couros e panos,
fez bom negócio. E fez nome
de sujeito respeitado.
Mais tarde, tomou o rumo
da Capital da Província,
onde chegou a ser membro
da Vereança local.
Teve prole numerosa
- três filhas e quatro filhos.
Destes, um - de nome Ovídio -
deu-lhe um neto - João Armando
que, por seu turno, dar-lhe-ia
um tal Athos Damasceno
tão apagado e mofino
que não lhe daria nada...
... nem mesmo um tataraneto. [2]
- Ferreira, Athos Damasceno - Poesias Reunidas, página 44.
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Fontes