Notas |
- Maria Carolinda de Nazaré, qual a mãe, foi batizada aos 15.5.1839, com dois meses[1], tendo por padrinhos Manoel Gomes de Oliveira[2], casado, e Maria de Jesus Nascimento, solteira, e morreu aos 29.6.1869, de febre intermitente, com cerca de 30 anos, quando era casada e morava nas Laranjeiras[3]. Foi casada com o Alferes João Cândido Joaquim de Santa Ana[4], natural da Penha (SC), filho do Major Cândido Joaquim de Santa Ana[5] e de Alexandrina Maria das Neves, neto paterno de João de Deus de Santa Ana[6], natural de Pernambuco[7], e de Clara Joaquina de Bittencourt, natural da Ilha de Santa Catarina, e materno de Manoel Caetano Vieira Sênior e de sua primeira mulher Maria das Neves, com quem teve os seguintes filhos:
2.3.4.2.1. ? Deolinda Maria de Santa Ana;
2.3.4.2.2. ? Manoel Policarpo de Santa Ana;
2.3.4.2.3. ? Ana Maria de Santa Ana;
2.3.4.2.4. ? Generosa Maria de Jesus.
2.3.4.2.5. ? Francisco Cândido de Santa Ana;
2.3.4.2.6. ? Amélia Maria de Santa Ana;
2.3.4.2.7. ? João Cândido Joaquim de Santa Ana;
2.3.4.2.8. ? Chrispim Cândido Joaquim de Santa Ana.
Deolinda Maria de Santa Ana foi batizada aos 28.11.1856, com 29 dias[8], tendo por padrinhos o Capitão José Nicolau Machado Jr., que não usava agnome, e sua mulher D. Maria Carolina Nóbrega, e casou, aos 03.5.1873[9], com Manoel Joaquim Dias da Silva[10], filho de Joaquim Fernandes Dias, conforme se há de ver adiante, e de Maria Joaquina Dias da Silva, neto paterno de Jacinto Fernandes Dias e de Ana Maria de Assunção, e materno do luso José da Silva Lisboa e Felisberta Esmênia da Silva, natural do Rio de Janeiro.
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[1] - Liv. n. 9
[2] - Um Manoel Gomes de Oliveira, juntamente com Antônio Gomes de Oliveira Pereira compraram, aos 12.4.1870 (1º Tab., liv. n. 7, fl. 130), de João José de Sousa 60 braças de frente no lugar Iperoba, fazendo frente para o mar, com 1000 braças de fundos até o Acaraí, dividindo, ao oeste, com terras de José Eloy do Valle, e, ao nordeste, com as terras de Joaquim Cândido Diogo, pelo preço de 232$000 réis, sendo que compradores e vendedores sabiam assinar (N. do A.)
[3] - Liv. n. 9 de óbitos da cit. Matriz
[4] - Em 1906, foram inventariados os bens de Firmino Manoel Pereira, morador nas Laranjeiras, sendo inventariante a viúva Aurélia Maria de Santa Ana, que declarou dois filhos de seu extinto casal: Maria da Cruz Pereira, de 15 anos, e Fortunato Eusébio Pereira, de sete anos então. Herdaram terras nas Laranjeiras e no Morretes. Firmino Manoel Pereira era filho de Manoel Jacinto Pereira e de Fortunata Maria de Santa Ana, ao passo que Amélia Maria de Santa Ana o era do Alferes João Cândido Joaquim de Santa Ana, Presidente da Câmara Muncipal em 1875, e de uma das duas mulher do dito alferes, ou Maria Carolina de Nazaré, morta aos 29/6/1869, de febre intermitente, ou de Joana Maria da Graça, com quem casou em 1870, filha de Martinho Nunes da Silveira e Ana Maria de Oliveira, descendente de colonos açoritas (N. do A.)
[5] - O Alferes Cândido Joaquim de Santa Ana foi promovido a Tenente da 4ª Companhia do Batalhão de Caçadores nº 2, conforme OSWALDO RODRIGUES CABRAL, em As Defesas da Ilha de Santa Catarina no Brasil Colônia, 1972, Rio de Janeiro, Departamento de Imprensa Nacional, anexo VIII (N. do A.)
[6] - Em 1886, procedeu-se ao inventário dos bens de Ana Theresa de Santa Ana, morta aos 30/5/1885, moradora no lugar denominado Itajubá, distrito de Barra Velha, sendo inventariante o viúvo supérstite, Ignácio Silveira da Costa Júnior, que declarou os seguintes filhos do seu extinto casal: Domingos Inácio da Silveira, com 40 anos, casado com D. Maria Rainha da Silveira, morador no Desterro; Antônio Ignácio da Silveira, de 30 anos então, casado com D. Cristina Antônia de Medeiros, morador no Itapocu; José Ignácio de Santa Ana, solteiro, de 18 anos, também morador no Itapocu; Fructuosa Theresa de Santa Ana, com 25 anos, casada com Manoel de Sousa da Silva; Bernardina Theresa de Santa Ana, com 25 anos também ? gêmea?-, casada com Honório Correia da Silva, morador em Itajubá; Francisco Inácio da Silveira, de 23 anos, solteiro, morador em companhia do inventariante; Ignácio Silveira da Costa Neto, de 23 anos; Cesário Ignácio da Silveira, de 22 anos, solteiro; Maria Thomásia da Silveira, de 19 anos, solteira; e Ana Ignácia da Silveira, de 17 anos, os últimos vivendo em companhia do viúvo Ignácio Silveira da Costa Júnior em Itajubá (N. do A.)
[7] - Informação prestada pelo ilustre companheiro INÁCIO DA SILVA MAFRA, de Blumenau (SC), dá conta de que João de Deus de Santa Ana era natural da freguesia de de São Pedro da Cidade de Pernambuco, filho de Manoel de Sousa e de Romana Ribeira, naturais da dita cidade, ao passo que Clara Joaquina de Bittencourt, natural da Ilha de Santa Catarina, era filha do Alferes João Espíndola de Bitancur e de Catharina Paula, naturais da Ilha Graciosa (N. do A.)
[8] - Liv. n. 12
[9] - Liv. n. 8
[10] - Morava nas Laranjeiras, em 1887, quando foi o avaliador dos bens da finada Isabel da Graça de Jesus, irmã de Theodoro Dias Bello, conforme certidão passada pelo Oficial de Justiça de então Trajano Manoel Carpes. Gervásio Thomás de Aquino era o partidor em dito inventário, juntamente com João Augusto de Oliveira. Nesse inventário, Ricardo Manoel da Costa, o inventariante e filho da finada, teve de caiar o sobrado do espólio, intimado que fora pela Câmara Municipal para tanto, razão por que apresentou conta de 8$000 réis, assinada por ?Pica Pau?, segundo o requerimento de fl. 38. Basílio Víctor de Carvalho era o curador. À fl. 51, está um requerimento de Manoel Joaquim Dias da Silva, a denotar o desconhecimento dele da Língua Portuguesa, e.g., ?acomteçendo? (N. do A.)
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