Famílias Mafra
Salvador Antônio Alves Maia
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Nome Salvador Antônio Alves Maia Nascimento +/- 1814 Cidade do Rio de São Francisco do Sul, São Francisco do Sul, SC Sexo masculino Grafias do nome Salvador Antonio Alves Maia Testamento 11 Mar 1875 São Francisco do Sul, SC - Testamento de Salvador Antônio Alves Maia: Em nome de Deus e da virgem Maria, do Santo do meu nome e do Anjo da minha guarda, aos quais rogo pelo amor de Deus que me encaminhem no caminho da Salvação. Declaro que sou cristão, filho legítimo de José da Maia Moreira e de sua mulher Maria Antônia da Conceição, já falecidos, todos naturais desta freguesia de Nossa Senhora da Graça, hoje Cidade de São Francisco. Declaro que sou casado com Maria Correia de Miranda, viúva que ficou por falecimento de José da Silva Paulo, sendo ela filha do Capitão Domingos Correia e sua mulher Margarida Rosa de Miranda, ambos já falecidos. Declaro que do meu casal não houve filhos nenhum, somente eu tenho três naturais: Crescência Maria do Amor Divino, João Antônio Correia Maia, filhos de Benta Antônia da Silva, hoje mulher de Antônio Gonçalves Maia, estes já estão legitimados, e Bento Alves da Maia, filho de Íria Theodora de Jesus, hoje mulher de Antõnio Carvalho Bueno, que por este testamento fica legitimado como qualquer dos outros dois acima citados. Deixo o remanescente de minha terça à minha filha Crescência Maria do Amor Divino, mulher do meu genro e comprade Antônio Mafra Alves Maia, e, na falta dela, o dito remanescente recaia a suas filhas fêmeas, todas que nesse tempo tiver, e não ao marido. Declaro que tenho no Rio Acaraí uma sorte de terras que me foi adjudicada, conforme consta do inventário do finado Luiz Alôncio, que falta pagar a sisa para obter o competente título delas; quem não tem não pode dar. Deixo à minha afilhada e sobrinha, filha de meu mano e compadre Camilo Antônio Moreira, cem mil réis, igual quantia deixo à minha sobrinha e afilhada, filha de meu mano e compradre Máximo Antônio Maia, assim mais cinqüenta mil réis para ser aplicado em missas por minha alma, e vinte mil réis que será aplicado em missas por almas de meus finados pais José da Maia Moreira e Maria Antônia da Conceição, avós Izidoro da Maia Moreira e Maria Alves Cardosa, e João Antônio e Maria Poncios, todos já falecidos. Declaro que devo à minha mana Paulina, mulher de José Estêvão de Miranda cinco mil réis, resto de maior quantia que já está paga e tenho os recibos no armário pequeno, que só resta a quantia já citada. Assim mais à minha mana Florência, mulher do cunhado João Estêvão de Oliveira cinqüenta mil réis, esta não tem documento algum, porém eu sou devedor da dita quantia como declaro, assim mais uma pequena conta a José Leite da Fonseca, que conservamos sempre aberto, sinal por onde se vê que não há dinheiro disponível. Rogo à minha companheira Maria Correia de Miranda, em primeiro lugar, a meu genro e comprade Antônio Mafra Alves Maia, em segundo, e a meu filho João Antônio Correia Maia, em terceiro, para um deles ser meu testamenteiro e cumprir minhas disposições. Entre as terras que possuo, tenho cem braças de terras de frente sitas no Porto Grande chamado, que comprei à finada Francisca Martins, cujas terras entrará na legítima do dito meu filho Bento Alves da Maia, que bem pode valer quinhentos mil réis. Não quero pessoa nenhuma no meu funeral, cova no chão, sendo eu conduzido no carro de casa para a igreja e dela para o cemitério, por isso não quero convites para esse fim, que me acompanhe somente quem quiser, nunca gostei de afetar grandezas enquanto vivo quanto mais depois de morto. Declaro que as dívidas que devem, tanto no meu caderno como eses pequenos créditos, todos são verdadeiros, salvo as que estiverem abonadas. Possuo mais trinta e três e meia braças de terras de frente, sitas ditas terras, conforme consta dos documentos, que tudo estão em meu poder. Declaro mais que os filhos naturais de que acima trato, nasceram livres e independentes porque naquele tempo tanto eu como as mães deles éramos solteiros, embora hoje sejamos casados como estamos. Cidade de São Francisco, 11 de Março de 1875. O Testador Salvador Antônio Alves Maia. [As sobrinhas legatárias eram Ovídia, filha de Camilo Antônio Moreira, e Ângela, filha de Maximiano Antônio Maia.]
Abçs.
Nascimento
Falecimento 26 Fev 1880 Cidade do Rio de São Francisco do Sul, São Francisco do Sul, SC - São Francisco do Sul, SC, Nossa Senhora da Graça, Livro de Óbitos 1876-1886, 075, FamilySearch imagem 0078.
Aos vinte e seis de Fevereiro de 1880, na Cidade de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco do Sul, faleceu, de apoplexia, Salvador Antonio Alves Maia, 66 anos, natural desta Cidade, viúvo de Maria Corrêa de Miranda. [1]
Sepultamento Cemitério Municipal de São Francisco do Sul, São Francisco do Sul, SC ID da pessoa I023714 Mafra Última alteração 5 Set 2021
Pai José da Maia Moreira, nasc. Vila de Nossa Senhora da Graça, São Francisco do Sul, SC Mãe Maria Antônia da Conceição, nasc. Vila de Nossa Senhora da Graça, São Francisco do Sul, SC Notas - Jozé da Maia Moreira e sua mulher Maria Antônia foram padrinhos de Maria, conforme São Francisco do Sul, SC, Nossa Senhora da Graça, Batismos 1838, 012.
ID da família F009102 Ficha familiar | Diagrama familiar
Família 1 Maria Correia de Miranda, nasc. +/- 1816 fal. 7 Nov 1878, Cidade de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco do Sul, São Francisco do Sul, SC (Idade 62 anos)
ID da família F009100 Ficha familiar | Diagrama familiar
Família 2 Benta Antônia da Silva Filhos(as) + 1. Crescência Maia fal. antes de 7 Abr 1943 2. João Antônio Correia Maia ID da família F009101 Ficha familiar | Diagrama familiar
Família 3 Íria Teodora de Jesus Filhos(as) + 1. Bento Alves da Maia ID da família F010303 Ficha familiar | Diagrama familiar
- Testamento de Salvador Antônio Alves Maia: Em nome de Deus e da virgem Maria, do Santo do meu nome e do Anjo da minha guarda, aos quais rogo pelo amor de Deus que me encaminhem no caminho da Salvação. Declaro que sou cristão, filho legítimo de José da Maia Moreira e de sua mulher Maria Antônia da Conceição, já falecidos, todos naturais desta freguesia de Nossa Senhora da Graça, hoje Cidade de São Francisco. Declaro que sou casado com Maria Correia de Miranda, viúva que ficou por falecimento de José da Silva Paulo, sendo ela filha do Capitão Domingos Correia e sua mulher Margarida Rosa de Miranda, ambos já falecidos. Declaro que do meu casal não houve filhos nenhum, somente eu tenho três naturais: Crescência Maria do Amor Divino, João Antônio Correia Maia, filhos de Benta Antônia da Silva, hoje mulher de Antônio Gonçalves Maia, estes já estão legitimados, e Bento Alves da Maia, filho de Íria Theodora de Jesus, hoje mulher de Antõnio Carvalho Bueno, que por este testamento fica legitimado como qualquer dos outros dois acima citados. Deixo o remanescente de minha terça à minha filha Crescência Maria do Amor Divino, mulher do meu genro e comprade Antônio Mafra Alves Maia, e, na falta dela, o dito remanescente recaia a suas filhas fêmeas, todas que nesse tempo tiver, e não ao marido. Declaro que tenho no Rio Acaraí uma sorte de terras que me foi adjudicada, conforme consta do inventário do finado Luiz Alôncio, que falta pagar a sisa para obter o competente título delas; quem não tem não pode dar. Deixo à minha afilhada e sobrinha, filha de meu mano e compadre Camilo Antônio Moreira, cem mil réis, igual quantia deixo à minha sobrinha e afilhada, filha de meu mano e compradre Máximo Antônio Maia, assim mais cinqüenta mil réis para ser aplicado em missas por minha alma, e vinte mil réis que será aplicado em missas por almas de meus finados pais José da Maia Moreira e Maria Antônia da Conceição, avós Izidoro da Maia Moreira e Maria Alves Cardosa, e João Antônio e Maria Poncios, todos já falecidos. Declaro que devo à minha mana Paulina, mulher de José Estêvão de Miranda cinco mil réis, resto de maior quantia que já está paga e tenho os recibos no armário pequeno, que só resta a quantia já citada. Assim mais à minha mana Florência, mulher do cunhado João Estêvão de Oliveira cinqüenta mil réis, esta não tem documento algum, porém eu sou devedor da dita quantia como declaro, assim mais uma pequena conta a José Leite da Fonseca, que conservamos sempre aberto, sinal por onde se vê que não há dinheiro disponível. Rogo à minha companheira Maria Correia de Miranda, em primeiro lugar, a meu genro e comprade Antônio Mafra Alves Maia, em segundo, e a meu filho João Antônio Correia Maia, em terceiro, para um deles ser meu testamenteiro e cumprir minhas disposições. Entre as terras que possuo, tenho cem braças de terras de frente sitas no Porto Grande chamado, que comprei à finada Francisca Martins, cujas terras entrará na legítima do dito meu filho Bento Alves da Maia, que bem pode valer quinhentos mil réis. Não quero pessoa nenhuma no meu funeral, cova no chão, sendo eu conduzido no carro de casa para a igreja e dela para o cemitério, por isso não quero convites para esse fim, que me acompanhe somente quem quiser, nunca gostei de afetar grandezas enquanto vivo quanto mais depois de morto. Declaro que as dívidas que devem, tanto no meu caderno como eses pequenos créditos, todos são verdadeiros, salvo as que estiverem abonadas. Possuo mais trinta e três e meia braças de terras de frente, sitas ditas terras, conforme consta dos documentos, que tudo estão em meu poder. Declaro mais que os filhos naturais de que acima trato, nasceram livres e independentes porque naquele tempo tanto eu como as mães deles éramos solteiros, embora hoje sejamos casados como estamos. Cidade de São Francisco, 11 de Março de 1875. O Testador Salvador Antônio Alves Maia. [As sobrinhas legatárias eram Ovídia, filha de Camilo Antônio Moreira, e Ângela, filha de Maximiano Antônio Maia.]
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Fontes - [S268] FamilySearch, (https://www.familysearch.org), https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-6R99-XD4?i=77&wc=MFKV-S2S%3A1030404001%2C1030404002%2C1030507701&cc=2177296.
- [S268] FamilySearch, (https://www.familysearch.org), https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-6R99-XD4?i=77&wc=MFKV-S2S%3A1030404001%2C1030404002%2C1030507701&cc=2177296.