Notas |
- From: Ungaretti
To: sc_gen@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, October 27, 2007 12:53 PM
Subject: [sc-gen] Konder Bornhausen, p/Nascimento
Prezado Nascimento:
Ao informar que a família Konder Bornhausen descende do Cap. Gustave Luiz Lebon, o caríssimo amigo comete um equívoco. Uma neta de Gustave Lebon, d. Maria Corina Lebon Regis, casou-se com Marcos Konder Júnior. Descendentes deste casal, são, entre outros, o conhecido jurista Fábio Konder Comparato e a falecida esposa do também falecido Ministro Evandro Lins e Silva. Mas os Konder Bornhausen, não. D. Maria Corina Lebon Regis era apenas cunhada de d. Marieta Konder Bornhausen, portanto não há parentesco alguem entre Konder Bornhausen e Gustave Lebon. Alguns Konder, sim, os descendentes de Marcos Konder Júnior, são também descendentes de Lebon, os outros Konder e muito menos os Bornhausen "nada a ver", como dizem os jovens.
Abraço,
Norberto Ungaretti
-----Mensagem original-----
De: sc_gen@yahoogrupos.com.br [mailto:sc_gen@yahoogrupos.com.br]Em nome de Antonio Nascimento
Enviada em: sexta-feira, 26 de outubro de 2007 23:55
Para: sc_gen@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [SPAM] 17.3 [sc-gen] Para Sr, Antônio Nascimento
Salve Wivian:
Ele mesmo. Alguns dizem que não, mas estou convencido de que ele foi o fundador da Homeopatia no Brasil. Essa terceira mulher dele, sogra do Lebon, chamava-se Eugênia Lalhiniavo. Não sei qual a nacionalidade dela.
Abçs.
Nascimento
----- Original Message -----
From: Wivian Nereida Silveira
To: sc_gen@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, October 26, 2007 10:05 AM
Subject: [SPAM] 17.3 [sc-gen] Para Sr, Antônio Nascimento
Prezado Sr. Antônio Nascimento,
Dr. Benoit Jules de Mure é a mesma pessoa do Falanstério do Saí?
Antonio Nascimento escreveu:
Gian:
Se não está em Florianópolis, creio que esteja então perdido, pois li os inventários pilha por pilha e não encontrei o do Doin, francês, nem de seu filho. Há, porém, a possibilidade de ainda se encontrar em S. Frº do Sul, pois o do Cap. Salvador Gomes de Oliveira não estava na pilha daquele ano e, depois da minha leitura, uma historiadora do Paraná o encontrou lá no fórum. Outro exempolo: o Prof. Piazza leu o inventário do Cel. Camacho, mas quando o procurei não estava mais lá. Talvez se encontre perdido por lá. Leve em conta também que os documentos públicos estão muito misturados e não portam a fé que devem ter, como já percebeu o Amigo Alberto. O casamento do Cap. Gustave Luiz Lebon, belga, com a filha do Dr. Benoit Jules de Mure, francês, foi feito em Itajaí, mas está registrado na última folha de um livro de batismos de S. Frº do Sul. Por quê? Creio ter sido pelo fato de ser filha (natural?) da terceira mulher do Dr. Benoit. Desse casamento descende a oligarquia Konder-Bornhausen.
Abçs.
Nascimento
----- Original Message -----
From: Giancarlo Zeni
To: sc_gen@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, October 25, 2007 5:51 PM
Subject: [SPAM] 18.4 [sc-gen] Triste situação do Arquivo Geral do Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Lages, 25 de outubro de 2007.
Prezados amigos,
Como é de conhecimento dos colegas, me desloquei do Rio a Santa Catarina no intuito de localizar o inventário de Henrique Doin e dos demais parentes de São Francisco do Sul.
Nos dias em que estive em Florianópolis-SC (16 a 20/10/2007) tive a oportunidade de, sob autorização da direção do Museu do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, visitar e pesquisar no Arquivo Geral, aquele situado na BR-201 em São José-SC. Lá estive com o Fernando César Gomes Machado, também testemunha ocular do relato que faço.
Como pesquisador e cidadão, me senti ultrajado e tremendamente decepcionado com as seguintes situações:
1) Estado de conservação e acondicionamento da documentação. Ainda que incipiente e recente (segundo seus funcionários), o Arquivo Geral extravasa estas justificativas razoáveis ao manter documentos muitas vezes mais que centenários dobrados, amassados e rasgados em caixas de papelão de supermercado ou sedex, úmidas e sobrepostas no chão.
2) Falta de indexação e desconhecimento do conteúdo do acervo.
Pelo péssimo estado de conservação e acondicionamento, a falta de indexação é, talvez, uma das mais graves variáveis. Quando perdermos o que lá está, nem saberemos quanto da história de Santa Catarina perecerá junto.
3) Lacunas no acervo.
Em 1997, Marcelo Bogaciovas já registrou, no nº 6 da Revista da ASBRAP, que diversos processos e documentos que constavam como despachados não se encontravam lá. Reitero a denúncia.
São Francisco do Sul, por exemplo, tem uma história que vem desde meados do século XVII; no Arquivo Geral, só existem parcos documentos de meados do século XIX em diante. Alguém saberia me dizer onde está o resto? No Arquivo, ninguém sabe...
4) Acesso.
É bem conhecida pelos colegas a costumeira dificuldade de acesso aos Arquivos públicos. Os processos são excessivamente burocráticos e pretendem, muitas vezes, inibir o pesquisador. Só consegui acesso ao Arquivo Geral muito custosamente, e tal acesso foi tratado como extraordinária concessão, e não como direito de todo cidadão brasileiro.
Anexo, para apreciação, tese aprovada no IV Congresso do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, realizado em Ouro Preto-MG de 13 a 15/04/2005, que trata justamente sobre a atuação do Ministério Público nesses casos.
Preciso dizer que não encontrei o inventário de Henrique Doin nem de nenhum outro parente? Agradeço quem possa auxiliar a encontrá-los, caso ainda seja possível.
Contando com o apoio dos amigos na defesa de nosso patrimônio cultural e histórico, e também na causa comum de acesso e disponibilidade às fontes de pesquisa,
Gian
GIANCARLO ZENI
RIO DE JANEIRO-RJ
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