| Notas |
- De: Miriam Elisa Posanske Oliveira
Date: seg, 7 de out de 2019 às 22:27
Subject: Anexo
To:
Olá Inácio! desculpe pela demora, mais uma vez. Mas segue em anexo o resumo da família Matthias, de tudo que consegui descobrir até agora. Escrevi em quatro cores diferentes, para diferenciar as fontes.
Tudo que está em preto, obtive em livros eclesiásticos, sites dos arquivos históricos de Blumenau e Joinville e pesquisas no site Biliongraves.
Em vermelho, são observações minhas.
Em roxo, o que extraí da pesquisa de Airton Mathias.
Em verde, o que encontrei no seu site.
Espero que minha contribuição lhe seja útil.
Att
Miriam
ERNST GOTTLIEB MATTHIAS e HENRIETTE FRIEDERIKE CHARLOTTE geb. LÜBKE
ERNST GOTTLIEB MATTHIAS, nascido em 14/03/1816, sapateiro, luterano protestante, de Polzin (Atual Polczyn Zdrój/Pomerânia Ocidental/Polônia). Casado com HENRIETTE CHARLOTTE geb. LÜBKE, nascida em 21/06/1817, de Tempelburg/Pommern/Prússia (atual Czaplinek, Condado de Drawsko, Estado Pomerânia Ocidental/Polônia). Uma distância aproximada de 30 Km separa as duas cidades. ERNST, aos 48 anos de idade, embarcou no veleiro NAJADE, saindo de Hamburgo no dia 10/06/1864 com sua mulher HENRIETTE (47 anos) e os filhos Bertha, Ulrike, Albert e Julius, chegando na Colônia Dona Francisca em 02/09/1864, com destino a Blumenau, conforme informação abaixo:
Navio: NAJADE Capitão: C. H. Jantzen
Saída de Hamburgo: 10/06/1864 Chegada na Colônia: 02/09/1864 Destino: Dona Francisca e Blumenau Passageiros a bordo: 95 L 42 J
MATHIAS, Ernst: 48 anos, ecônomo, Tempelburg, Prússia, c/ mulher Henriette (47), filhos Bertha (16), Ulrike (13), Albert (9), Julius (8), 3ª classe. (L)
Hamburgo, 10 de junho de 1864. Ass.: Weselmann & Cia.
(Fonte: Listas de Imigrantes/Arquivo Histórico de Joinville)
Foram precedidos por seus filhos mais velhos, AUGUSTE, 20 anos, e Hermann, 18 anos, idade que tinham ao chegarem na Colônia Dona Francisca em 22.10.1863. Estes, em seguida, se deslocaram para a Colônia Blumenau, onde aguardariam a chegada do restante da família.
As datas supracitadas são reforçadas por uma nota no Arquivo Histórico de Blumenau (AHB):
MATHIAS, ERNST ? Imigrante alemão que veio para Blumenau em 09.10.1864.
Conforme pesquisas de Airton Mathias, a família partiu de Tempelburg para Hamburgo com um grupo de 23 emigrantes. Em Hamburgo embarcaram no veleiro Najade com outros 72 emigrantes. E após aportarem em São Francisco do Sul, o Najade prosseguiu até Itajahy (atual Itajaí), onde a família desembarcou com outros 53 imigrantes. Subiram o rio Itajaí-Açu em canoas, até a Colônia Blumenau, onde se juntaram aos dois filhos mais velhos que já se encontravam lá.
Após um período de descanso e aclimatação, Ernst partiu para o lote por ele adquirido, situado à margem esquerda do rio Itajaí-Açu, entre as regiões de Passo Manso e Ribeirão da Mulde (Atual município de Indaial). A partir de então, a família trabalhou muito para construir sua nova vida.
Na estatística Nominal de Habitantes de 1869, constam como moradores do Distrito do Itajaí, margem esquerda.
Ernst Gottlieb Matthias, porém, teve uma morte prematura aos 52 anos, 1 mês e 6 dias de idade. Faleceu às 05 horas da tarde do dia 20/04/1868, devido a uma doença no estômago.
Henriette Matthias, nascida Lübke, faleceu aos 82 anos (79 anos?) a 15/10/1896, de ?velhice?, conforme o registro de óbito da Paróquia de Badenfurt.
F1 MATTHIAS, AUGUSTE WILHELMINE ERNESTINE nascida a 12.11.1843 em Tempelburg/Pommern/Prússia. Acompanhada de seu irmão Hermann Matthias, partiram de Polzin em julho de 1863. De Tempelburg foram, provavelmente de trem, para Hamburgo, onde embarcaram no veleiro CAROLINE, com mais 87 passageiros, deixando Hamburgo em 10.08.1863. A chegada na Colônia Dona Francisca foi a 22.10.1863, seguindo logo depois para a Colônia Blumenau:
Navio: CAROLINE Capitão: P. Kölln
Saída de Hamburgo: 10/08/1863 Chegada na Colônia: 22/10/1863 Passageiros a bordo: 89 L 58 J Destino: Dona Francisca e Blumenau
MATTHIAS, Hermann: 24 anos, (18, J), sapateiro, Tempelburg, Prússia, c/ irmã Auguste (20), 3ª classe. (J e L)
(Fonte: Listas de Imigrantes/Arquivo Histórico de Joinville)
A divergência na idade de Hermann se deve, provavelmente, a uma estratégia para impor mais respeito na viagem: parecendo ele o irmão mais velho, sua irmã ficaria mais protegida de possíveis assédios. O que os levou a se arriscarem assim, vindo os dois tão jovens e sozinhos para um país distante? Acredito que AUGUSTE MATTHIAS veio ao Brasil, antes que os pais e irmãos menores pudessem vir também, possivelmente para honrar um compromisso de casamento, pois casou-se ainda naquele ano de 1863, na Colônia Blumenau, como segue abaixo:
HANS CHRISTIAN CHRISTENSEN, nascido a 02.02.1836, de Rauters/Schleswig, filho de Hans Jochem Christensen e Marie n. Tomsen, e AUGUSTE WILHELMINE ERNESTINE MATTHIAS nascida a 12.11.1836 (1843?), de Tempelburg, filha de Ernst Gottlieb Matthias e Henriette Friederike n. Lücke (Lübke?). Não consta data (Fonte: Registro de Casamento, transcrito fielmente da cópia do livro da IGREJA E EVANGÉLICA BLUMENAU/CENTRO). Há erros no ano de nascimento e no sobrenome da mãe da noiva. Os dados aparecem um pouco diferentes no AHB, como segue:
CHRISTENSEN, Hans Christian * 02.02.1836 de Rauters/Schleswig, filho de Hans Jochen Christensen e Marie n. Tomsen, casou aos? 1863 com Auguste Wilhelmine Matthias * 12.11.1836 (?) de Tempelburg, filha de Ernst Gotlieb Matthias e Henriette Friederike n. Lübke. Testemunhas? (Fonte: AHB)
Conforme Airton Mathias, este casamento ocorreu em 29/11/1863. Poucos meses depois, porém, o marido faleceu, vítima de tuberculose. Auguste, ainda tão jovem e já viúva, nem chegou a ter filhos deste primeiro casamento. Em 09/10/1864, aconteceu, afinal, o reencontro com seus pais e irmãos menores. Seu luto já chegava ao fim, e como nesta época havia poucas mulheres disponíveis para muitos homens solteiros na Colônia, logo surgiu um pretendente, um jovem que chegara na Colônia Blumenau com seus pais e irmãos no dia 12/08/1861 (bem antes dela) e se estabeleceram primeiramente em Badenfurt, mais tarde em Rio do Testo. Auguste casou-se, então, em segundas núpcias, como segue:
JOHANN FRIEDRICH CARSTENS, nascido a 30.10.1835, de Ratzeburg, filho de FRIEDRICH CARSTENS e MARIA n. SASSE (?), e AUGUSTE WILHELMINE ERNESTINE n. MATTHIAS, Vva. CHRISTENSEN. Casamento em 21.01.1865 (Fonte: Registro de Casamento, transcrito fielmente da cópia do livro da IGREJA EVANGÉLICA BLUMENAU/CENTRO) Esse registro tem alguns erros, o sobrenome com grafia diferente, e o nome da mãe do noivo, mas consta no Arquivo Histórico de Blumenau (AHB), com alguns dados acrescentados, como segue:
CARSTENS, Johann Friedrich * 30.10.1835 de Ratzeburg, filho de Friedrich Carstens e Maria n. Sasse (?), casou aos 21.01.1865 com a Vva. Auguste Wilhelmine Ernestine Matthias n. Christensen (?) * 12.11.1836 (?) de Tempelburg, filha de Ernst Gotlieb Matthias e Henriette Friederike n. Lucke (?). Testemunhas? (Fonte: AHB). Aqui há mais erros: o ano de nascimento da noiva, que era 1843, e os nomes Matthias e Christensen, que estão em ordem invertida, ela era nascida Matthias, viúva Christensen. Além disso, o sobrenome de solteira da mãe dela seria Lübke.
Provavelmente Auguste nem chegou a morar no lote que seu pai adquiriu, na margem esquerda do rio Itajaí-Açu, com seus pais e irmãos. Como logo se casou, deve ter morado um período com seus sogros Karsten, primeiramente em Badenfurt, e mais tarde, se mudado, com marido e filhos pequenos para Rio do Testo, onde adquiriram os lotes de números 44 e 45A, conforme contrato de 18/11/1867. Se estabeleceram naquela região com uma serraria.
Na estatística Nominal de Habitantes de 1869, constam como moradores do Rio do Testo, margem esquerda.
Em 1870, Friedrich Karsten e outros imigrantes se reuniram para fundar a Escola Alemã de Testo Central (Atual Escola B. M. Olavo Bilac, de Pomerode - Fonte: Famílias de origem alemã no estado de Santa Catarina ? vários autores ? texto de Rosemari Glatz). Na época, sua primogênita tinha apenas cinco anos de idade, mas eles já se preocupavam com a futura educação de seus filhos, que certamente estudaram naquela escola, cada qual a seu tempo.
Em 1893 eclodiu um surto de cólera na Colônia Blumenau. Auguste ia na casa das pessoas doentes, para confortá-las e amenizar seu sofrimento. Quando ocorriam óbitos, queimava as roupas de cama, para não contaminar outras pessoas, e para evitar que a doença se alastrasse. Passado este pesadelo, surgiu outro, desta vez fatal: a malária. Auguste e seu filho Hermann Daniel foram infectados e sucumbiram à doença. De seus 12 filhos, o caçula nascido em 1890, falecera ainda criança e o outro, poucos dias após o falecimento da mãe.
(Fonte: Crônica da família Karsten/Norberto Karsten Krug)
Auguste Karsten, nascida Matthias, a 12.11.1842 (1843?) faleceu a 17.03.1894 em Rio do Testo, aos 52 anos (Fonte: Livro IX pag. 13 PARÓQUIA EVANGÉLICA DE BADENFURT). Consta ano de nascimento errado e a idade não foi calculada corretamente. Foi sepultada no Cemitério Ecumênico de Badenfurt, Blumenau/SC, e em sua lápide constam as datas 12.11.1843 ? 17.03.1894 (50a4m).
Friedrich Karsten, nascido a 29.10.1829 (30/10/1835?), faleceu a 03.05.1917 em Testo Central, aos 87a6m4d com 10 filhos, 60 netos e 4 bisnetos (Fonte: Livro IX pag. 26 PARÓQUIA EVANGÉLICA DE BADENFURT) Aqui a data de nascimento está muito diferente e o cálculo da idade foi baseado nesta data equivocada. OS 12 FILHOS DO SEGUNDO CASAMENTO ENCONTRAM-SE RELACIONADOS ANTERIORMENTE, NO ITEM REFERENTE AO PAI.
F2 MATTHIAS, CARL AUGUST HERMANN nascido a 02.11.1845 em Polzin/Pommern. Com 18 anos de idade, o sapateiro de Tempelburg e sua irmã AUGUSTE, 20 anos, partiram de Polzin em julho de 1863. De Tempelburg foram, provavelmente de trem, para Hamburgo, onde embarcaram no veleiro CAROLINE, saindo em 10.08.1863. Chegaram a 22.10.1863 no destino Dona Francisca e depois, seguiram para Blumenau.
Navio: CAROLINE Capitão: P. Kölln
Saída de Hamburgo: 10/08/1863 Chegada na Colônia: 22/10/1863 Passageiros a bordo: 89 L 58 J Destino: Dona Francisca e Blumenau
MATTHIAS, Hermann: 24 anos, (18, J), sapateiro, Tempelburg, Prússia, c/ irmã Auguste (20), 3ª classe. (J e L)
(Fonte: Listas de Imigrantes/Arquivo Histórico de Joinville)
A idade de Hermann diverge, sendo 24 em uma lista e 18 em outra. Isto se deve, provavelmente, a uma estratégia para impor mais respeito na viagem: parecendo ele o irmão mais velho, sua irmã ficaria mais protegida de possíveis assédios.
Já na Colônia Blumenau, sua irmã logo se casou. Hermann pode ter permanecido um tempo no Barracão dos Imigrantes, mas provavelmente deve ter trabalhado para outros colonos até a chegada de seus pais, em 09.10.1864. E possivelmente ajudou seu pai a derrubar a mata e construir seu primeiro abrigo no lote por ele adquirido, na margem esquerda do rio Itajaí-Açu.
Hermann Matthias casou-se a 26.12.1865 com Emilie Marie Louise Prochnow nascida a 23.10.1847 de Steinbringk, filha de Friedrich Prochnow e Wilhelmine geb. Thim. Ao que tudo indica, este casal separou-se logo depois, sem sequer ter filhos.
Emilie Prochnow (ex-Matthias) teve filhos entre 1878 e 1887 de seu segundo relacionamento com Carl Gross.
Hermann Matthias também teve um segundo relacionamento, com Ulricke Kühl, nascida a 19.01.1849 em Butzke, filha de Ferdinand Kühl e Charlotte Marie Westphal; ela, também foi anteriormente casada (desde 1867) com Friedrich Kotzke, que, assim como a família Matthias, veio de Tempelburg. Ulrike e Hermann tiveram pelo menos 6 filhos (ilegítimos), o último recebeu o sobrenome do pai e o segundo, quando casou, também já usava o sobrenome do pai: 1) Albert August Friedrich Mathias Schumacher (a profissão do pai, sapateiro!), nascido a 27.07.1870; 2) Hermann Ferdinand August Kühl, nascido a 25.11.1872, casou em 1894 usando o nome Hermann Matthias; 3) Ernst Johann Hermann Kühl, nascido a 03.02.1875; 4) Carl August Oscar Kühl, nascido a 31.10.1877; 5) Friedrich Linus Julius (Kotzke) Kühl, nascido a 29.02.1880 em Encano do Norte; e 6) Emil Richard August Matthias, nascido a 09.04.1882 em Encano do Norte. (Fonte: Arquivo on-line Pioneiros - AHB). Depois disso, mudaram-se para Jaraguá do Sul/SC.
Hermann Matthias faleceu em 02.07.1908 em Rio da Luz Vitória, Jaraguá do Sul/SC.
Ulrike Matthias nascida Kühl, faleceu a 23.11.1931, e ambos foram sepultados no Cemitério Rio da Luz II, Jaraguá do Sul/SC (Fonte: Site Billiongraves).
INFORMAÇÕES DO CASAMENTO CONFIRMADAS NA CÓPIA DO LIVRO DE REGISTROS DA IGREJA EVANGÉLICA BLUMENAU CENTRO.
F3 MATTHIAS, BERTHA MARIE OTTILIE nascida a 01.04.1848, em Polzin/Pommern. Aos 16 anos de idade, acompanhada dos pais e irmãos, veio no navio NAJADE, saindo de Hamburgo em 10.06.1864, chegando na Colônia DF em 02.09.1864, com destino a Blumenau, onde chegaram em 09.10.1864. Casou-se a 14.08.1869 com Johann Martin Gottlieb Junge nascido a 23.11.1843, em Wartenberg, de profissão carpinteiro. Conforme Airton Mathias, estabeleceram-se em Indaial, onde tiveram 9 filhos, dos quais seguem os dados de 7 deles: 1) Pauline Luise Auguste, nascida a 29.06.1870; 2) Marie Sophie Ulricke, nascida a 22.02.1872; 3) Marie Auguste Alwine, nascida a 16.10.1873; 4) Luise Auguste Rosa, nascida a 24.03.1876 em Encano do Norte; 5) Carl Ernst Daniel, nascido a 08.01.1878 em Encano do Norte; 6) Minna Helene Ottilie, nascida a 09.03.1880; 7) Minna Maria Bertha, nascida 10.01.1882 em Gr. Fluss (Grande Rio ? provavelmente sua propriedade em Encano do Norte, Indaial, ficava às margens do rio Itajaí-Açu).
Bertha Junge nascida Matthias, faleceu a 17.05.1940 e foi sepultada no Cemitério Luterano Encano do Norte (Fonte: Site Billiongraves).
F4 MATTHIAS, ULRICKE nascida a 11.12.1854 (Pela idade que consta na imigração, ela seria nascida em 1850/51). Aos 13 anos de idade, acompanhada dos pais e irmãos, veio no navio NAJADE, saindo de Hamburgo em 10.06.1864, chegando na Colônia DF em 02.09.1864, com destino a Blumenau, onde chegaram em 09.10.1864. Casou-se em data incerta, com Daniel Krapp, nascido a 28.05.1845.
Na estatística Nominal de Habitantes de 1869, Daniel Krapp consta como morador solitário em seu lote no Rio do Testo, margem esquerda.
Em 1872 Ulricke foi madrinha de batismo de sua sobrinha e então ainda detinha seu nome de solteira: JUNGE, Marie Sophie Ulrike Nasceu em 22.02.1872 em Grossen Fluss. Filha de Gottlieb JUNGE e Bertha geb. Matthias. Padrinhos: Fritz Karsten, Julius Matthias, Henriette Matthias, Ulrike Matthias (...)
Em 1873 Daniel foi padrinho de batismo de um sobrinho de Ulricke, o que indica que já havia um compromisso entre eles: JUNGE, Carl Ernst Daniel Nasceu em 08.01.1878 no Encano do Norte. Filho de Gottlieb JUNGE ? carpinteiro e Bertha geb. Mathias. Padrinhos: Carl Glatz, Daniel Krapp (...)
Em fins de 1873, eles já apareciam como casal, batizando um outro sobrinho de Ulricke, o que leva a crer que casaram entre 1872-1873: KARSTEN, Hermann Daniel Heinrich, nascido a 20.09.1873 em Rio Testo. Filho de Friedrich Karsten, proprietário de serraria, e Auguste geb. Matthias. Padrinhos: Daniel Krapp, Ulrike Krapp (...)
Também em data incerta, mudaram-se para Desterro, onde mantiveram uma fábrica de cerveja, localizada à Rua do Príncipe, 42. Lá eventualmente aconteciam leilões de roseiras e animais silvestres, conforme anúncios veiculados a partir de 1884. Com o falecimento de Daniel, vítima de febre perniciosa em 1889, a viúva Krapp deu continuidade à fábrica, conforme anúncios datados de 17.03.1889 e 30.03.1889, que se estendem até 1894, quando os fabricantes locais anunciaram um aumento nos preços das suas cervejas (Fonte: Anúncios no ?Jornal do Comércio? - SC/BNDigital/ Hemeroteca Digital Brasileira).
No site de genealogia My Heritage, o casal consta como pais de Carlos Krapp, sem maiores informações. De fato, existiu um Carlos Krapp, morador da margem direita do Rio Miguel, distrito da ex-colônia Theresópolis (Jornal ?O Despertador? ? SC ? BNDigital/Hemeroteca Digital Brasileira). Mas o casal teve ao menos mais 3 filhos: 1) Júlio Frederico, nascido aprox. 1881; 2) Paulo Emílio, nascido aprox. 1883 em Desterro; 3) Augusta Frederica, nascida aprox. 1886.
Daniel Krapp faleceu em 14.03.1889, em Desterro, conforme nota de falecimento no jornal ?O Despertador?.
Henriqueta Mathias (Ulricke Krapp, nascida Matthias) faleceu em 16.06.1924 em Florianópolis.
F5 MATTHIAS, ALBERT nascido em 1854/55. Aos 9 anos de idade, acompanhado dos pais e irmãos veio no navio NAJADE, saindo de Hamburgo em 10.06.1864, chegando na Colônia em 02.09.1864, com destino a Blumenau, onde chegaram em 09.10.1864. Depois, nada mais se soube dele. Possivelmente, faleceu ainda criança.
F6 MATTHIAS, JULIUS WILHELM REINHOLD nascido a 31.03.1856, em Tempelburg. Aos 8 anos de idade, acompanhado dos pais e irmãos veio no navio NAJADE, saindo de Hamburgo em 10.06.1864, chegando na Colônia em 02.09.1864, com destino a Blumenau, onde chegaram em 09.10.1864. Era morador de Rio do Testo. Casou-se com Rosaline Albertine Louise geb. Junge (foto), e tiveram 11 filhos, dos quais seguem os dados de 3 deles: 1) Rosa Luise Auguste nascida a 26.12.1879 em Itajaí, filha de Julius MATTHIAS e Louise geb. Junge. Padrinhos: Rosa Junge, Auguste Karsten e Hermann Matthias; 2) Ulricke Luise Bertha, nascida a 17.06.1880 em Encano do Norte e 3) Wilhelmine Pauline Ida, nascida a 10.11.1881 em Rio do Testo. Após o falecimento de Louise, em 1894, o viúvo, Julius, casou-se em segundas núpcias, a 19.08.1895 com a também viúva Johanne Küster (geb. Stübert), nascida a 31.05.1849 (Fonte: CASAMENTO Livro VIII pág. 31 PARÓQUIA EVANGÉLICA DE BADENFURT). Assim como seu irmão Hermann, mudou-se para Jaraguá do Sul/SC.
Julius Matthias faleceu em 28.06.1909 e foi sepultado no Cemitério Rio da Luz I em Jaraguá do sul/SC (Fonte: Site Billiongraves). [1]
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Famílias Mafra
1816 - (208 anos)
fal. 16 Jun 1924, Florianópolis, SC